O primeiro-ministro afirmou que as medidas adotadas estão a produzir resultados, havendo uma trajetória descendente de novos casos de covid-19, mas advertiu que janeiro é mês de risco e as restrições não podem ser aliviadas.
Esta posição foi transmitida aos jornalistas por António Costa no final de mais uma reunião no Infarmed, em Lisboa, sobre a evolução da situação epidemiológica em Portugal, na qual esteve presente o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assim como representantes de partidos com representação parlamentar.
“Foi uma reunião muito rica em informação e ficou claro que as medidas adotadas têm estado a produzir resultados, mas não podemos ainda aliviá-las”, declarou esta quarta-feira o primeiro-ministro, advertindo que o início de janeiro é um período de risco em termos de um eventual aumento de contágios.
“Como todos antecipam, em janeiro e fevereiro vamos ter riscos acrescidos (…) Estamos no bom caminho, mas é necessário prosseguir” e manter as regras.
“Consensual entre todos foi que para manter esta trajetória descendente é necessário manter a pressão na mola”, reafirmou o primeiro-ministro, lembrando que o Governo irá apresentar este sábado as medidas que estarão em vigor até 7 de janeiro.
Relativamente às vacinas contra a covid-19, António Costa disse ter todas as garantias da segurança das vacinas que venham a ser validadas pela Agência Europeia do Medicamento.
“Apesar de ter sido possível encurtar o tempo, não se facilitou na exigência e no rigor do processo de apreciação e, portanto, as vacinas que vierem a ser validadas pela Agência Europeia do Medicamento merecem toda a sua confiança quanto à sua eficácia, quanto aos efeitos adversos que possam produzir e quanto à durabilidade da imunidade”.
E rematou: “Portanto, neste momento, há todas as razões para podermos confiar no trabalho que está a ser desenvolvido pela Agência Europeia do Medicamento e na eficácia das vacinas que vierem a ser aprovadas”.
ZAP // Lusa
A dar resultados…?
Cada vez mais mentiroso, este Costa.
É intrínseco ao homem. É uma idiossincracia.
Procure explicar-se, caro leitor-comentador.