O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, criticou o processo do fecho da refinaria de Matosinhos e diz que “não pode voltar a acontecer”.
Depois do primeiro-ministro, João Pedro Matos Fernandes veio a público criticar a Galp, afirmando que só com um “coração de pedra” seria possível conduzir assim o processo.
Em entrevista à TSF, o ministro do Ambiente defendeu que “a lição” de que António Costa falava está dada: “É não poder voltar a acontecer”.
“É inaceitável comunicar o encerramento de uma instalação como esta antes do Natal”, criticou. “A Galp, que tem como clientes todos os portugueses, tinha de ir além da lei. Não sentimos que isso tivesse sido feito”, acrescentou o ministro.
O Estado é acionista da Galp, mas Matos Fernandes recordou que se trata de apenas 7% do capital da empresa e que o Estado se comprometeu a “não interferir” na gestão. “É uma empresa privada com uma pequena cooperativa”, justificou na entrevista.
Em relação às negociações do Orçamento do Estado, o governante abriu à porta à discussão da descida do IVA da eletricidade para alguns casos, com uma possível mudança do plafond abaixo do qual o imposto tem taxa reduzida.
Matos Fernandes acrescentou ainda que o valor dedicado ao programa que reduziu o preço dos passes sociais deverá diminuir.
Quanto aos comunistas, o ministro mostra-se confiante de que haverá disponibilidade para negociar e que os resultados das autárquicas não vão dificultar o processo. “O PCP deixou claro que tirar conclusões a partir de eleições locais é uma precipitação e um erro.”
Ambiente, Administração interna, Defesa, e mais uns quantos Galambas, está reunida a fina flor do entulho deste governo!!!