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Mário Nogueira vai recandidatar-se à Fenprof. “PS e Governo vão pagar muito caro”

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Rodrigo Antunes / Lusa

O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, disse esta sexta-feira que será candidato a continuar à frente da federação de professores e agradeceu ao Governo e ao primeiro-ministro, António Costa, a ajuda na tomada de decisão.

“O PS, o Governo e António Costa ajudaram-me a tomar uma decisão. Irei ser secretário-geral da Fenprof se o congresso assim decidir em 15 de junho, porque o Governo, o PS e António Costa merecem que a luta continue e eu estou disponível para a liderar. Se tenho que agradecer a alguém esta decisão tomada esta sexta-feira quando saí dali é ao Governo, ao António Costa que ficará indissociavelmente ligado à minha continuidade à frente da Fenprof”, disse Mário Nogueira aos jornalistas.

Questionado à saída da Assembleia da República, Mário Nogueira confirmou que pretende continuar à frente da federação sindical mais representativa dos professores, facto a que não é alheio o desfecho da votação desta sexta-feira.

“O PS e o Governo vão pagar muito caro”, afirmou, citado pelo Jornal de Negócios, à porta da Assembleia da República, depois de o PSD e o CDS terem ajudado o PS a chumbar o diploma que recuperava os mais de nove anos de serviço, embora sem calendário.

“Quem se lembra do que foi todo o mandato de José Sócrates, quem se lembra do mandato de Lurdes Rodrigues à frente do Ministério da Educação, quem se lembra do que tem sido o tratamento a que os professores têm sido sujeitos (…) com o Governo e o PS a não quererem recuperar o tempo de serviço, o que é que os professores têm para fazer ou para dar ao PS? Tudo menos beijos, não é? Agradecimentos não há, o que há é luta”, vincou Mário Nogueira.

O líder sindical rejeitou que os professores tivesse perdido uma oportunidade única para reaver todo o tempo de serviço congelado. “Não foi a única, foi a primeira”, sublinhou.

Nesta semana, Mário Nogueira admitiu não se recandidatar a secretário-geral da Fenprof mas acrescentou também que deveria continuar caso o decreto fosse chumbado.

Mário Nogueira, ao lado de outros dirigentes e líderes sindicais, entre os quais o secretário-geral da Federação Nacional de Educação (FNE), João Dias da Silva, assistiu esta sexta-feira nas galerias do hemiciclo à votação que ditou o chumbo do texto final da apreciação parlamentar do diploma sobre o tempo de serviço e que inviabilizou a recuperação dos mais de nove anos de tempo de serviço congelado reivindicados pelos docentes.

Depois de já ter garantido que os professores não vão desistir da luta pela contagem integral do tempo de serviço, Mário Nogueira confirmou também que a liderança dessa luta continuará a passar por si. A confirmação surge também dias depois de ter sido avançado que a insatisfação com a posição assumida pela esquerda parlamentar face à votação do diploma dos professores, nomeadamente do PCP, estaria a levar Mário Nogueira a ponderar a saída do partido, do qual é militante, algo que veio depois negar.

O congresso da Fenprof decorre a 14 e 15 de junho.

ZAP // Lusa

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9 Comments

  1. Que novidade… antes andar a mandar bocas e a passear que estar fechado numa sala de aulas… é que ia mesmo largar o tacho…

    • Por acaso até ia mas era para a pre-reforma, mas, repito mas se tivesse vindo o guito dos 9A4M2D como não veio continua lá a espera que a teta pingue.
      Embora não deixe de ter razão que deviam pagar os anos congelados que descontaram e na época com agravamento de impostos, mas era a ele e aos outros todos quer tivessem no ativo ou na reforma. Obriguem o joker berardo a vomitar os milhões que roubou sem saber sequer falar, ele e outros que por ai andam, porque o pessoal que desconta e trabalha honestamente é que anda a pagar a esses chulos todos.

  2. Este homem ficará para sempre ligado ao que de pior o pais tem. Pessoas que apenas tem como objectivo destruir. Nunca vi uma proposta para melhorar a educação em Portugal. Apenas para destruir. Nunca está satisfeito. Se lhe dessem o céu iria recusar pois ele queria mesmo era o inferno. Nunca pensa nos estudantes. É assustador como a democracia permite e dá asas a este tipo de dirigentes. Acresce que faz isto tudo recebendo ao mesmo tempo o seu vencimento do ministério da educação como se fosse professor. Haja vergonha e respeito pelos nossos estudantes, pelos pais que tem que aturar estas maduresas todas … e já agora por Portugal.

  3. A função pública tem de ser purgada destes indivíduos que só pensam na sua classe profissional e que fazem refém o povo na chantagem contínua por mais e mais privilégios.

  4. Isso continua.pobres professores representados por ti. se pensarem bem estás completamente queimado em qualquer governo futuro. Só mesmo o tacho o leva a isto. Este senhor se tivesse um pingo de humildade demitia-se e deixava outro tentar o que ele não conseguiu. Foi e é um falhado.Resultados zero. perante isto deveria fazer o que pede para outros e como homem demitia-se.

  5. Se dependesse deste individuo todos os anos os professores eram aumentados, promovidos, eu sei lá que mais porque para este senhor o que interessa é a luta e as reivindicações sejam lá contra que governo for. Os estudantes que se lixem, que se lixe se os programas de estudo são os mais adequados, o que interessa é a luta por melhores condições para os professores. Como dizia o badaró: ó abreu dá cá o meu. Tivesse este fulano um pouco (um pouquinho apenas) de vergonha e demitia-se porque foi amplamente derrotado nas suas pretensões. Dava o lugar a outro e quem sabe até a coisa poderia correr um pouco melhor.

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