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Afinal, Marinho e Pinto vai recandidatar-se às europeias

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RTP / Flickr

O euro-deputado António Marinho e Pinto

Marinho e Pinto considera que tem de “prestar contas” e, por esse motivo, o eurodeputado vai mesmo ser o cabeça de lista do Partido Democrático Republicano (PDR).

Marinho Pinto vai voltar a ser cabeça de lista do Partido Democrata Republicano (PDR) às eleições para o Parlamento Europeu. “Vou candidatar-me”, anunciou o eurodeputado e antigo bastonário da Ordem dos Advogados, em entrevista ao Expresso.

No passado, António Marinho e Pinto deixou entre linhas que não pretendia recandidatar-se, mas agora mudou de ideias por considerar que tem de “prestar contas” aos portugueses.

Eleito pelo Movimento Partido da Terra (MPT) em 2014, Marinho e Pinto fundou o Partido Democrático Republicano (PDR), com quem irá candidatar-se agora ao Parlamento Europeu. Aliás, segundo o próprio, o partido teve um papel crucial na sua decisão.

“Cheguei a pensar muitas vezes em não me candidatar às europeias e a decisão só foi tomada depois de alguns debates e discussões internas no PDR”, assume ao semanário.

Sobre o balanço do seu mandato, Marinho e Pinto realça a frustração com o órgão a que pertence e lança duras críticas ao funcionamento de um parlamento que “reúne em plenário três dias e meio por mês” e aos altos salários pagos aos parlamentares.

“Muitas pessoas matam-se nos partidos políticos para irem para lá, mas não é pelo que lá vão fazer, é pelo que lá vão ganhar“, atira.

O advogado reconhece, porém, receber por inteiro o mesmo salário e diz que muitas das suas declarações sobre o tema têm sido deturpadas. “O dinheiro que me dão não o deito fora, mas não é isso que está em causa. O que está em causa é que se pague tanto a deputados para fazerem aquilo que fazem e sobretudo para representarem politicamente os eleitores.”

A comunicação social também é uma das suas frustrações. Marinho e Pinto afirma que desde que foi eleito tem tido dificuldade em passar a sua mensagem para os portugueses.

“Os setores mais atentos da população portuguesa são por vezes levados a fazer julgamentos sumários, sem ter na sua posse todos os elementos que se deve ter”, acusa o eurodeputado.

ZAP //

3 Comments

  1. Não me gusta dele também.
    Muita parra e pouca uva. Grande lata mas acaba a governar-se bem. Só prosápia.
    Ninguem é bom, só ele e o amigo Socas.
    Ai que bem que ganha lá, tenho de arranjar maneira de continuar a ganhar, claro. Arreee!

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