“A função do Presidente da República é ajudar o Governo a não se pôr a jeito que a maioria absoluta, que é de nome, deixe de ser uma maioria absoluta de obra também. É o papel de evitar que se ponha a jeito de desperdiçar uma oportunidade”, começou por afirmar esta terça-feira Marcelo Rebelo de Sousa, em reação à entrevista do primeiro-ministro à RTP na segunda-feira.
Marcelo aludia assim à admissão de António Costa de que houve “erros” no Governo que lidera e que se pôs “a jeito” nestes primeiros meses de maioria absoluta, referindo, citado pelo Notícias ao Minuto, que “Portugal dispõe de fundos europeus como não vai dispor tão depressa na sua vida”.
“A maioria absoluta não é dada como um fim, mas como um meio. Não é apenas a maioria absoluta de nome, mas sim de obra”, disse o chefe de Estado, indicando que espera que o Governo “utilize os fundos e possa ser motor de uma recuperação económica que tire proveito dos números de 2022 e projete para o futuro”.
Questionado sobre se achava que esta era uma maioria absoluta de obras, indicou que “há condições para isso”, apontando os “milhares de milhões de euros disponíveis para que as obras sejam feitas”.
“Isso dará um impulso, continuando para 2024, e fará com que esses anos, até o termo da legislatura, sejam de maioria absoluta forte e não a dissolver-se. Mesmo sem dissolução [do Parlamento], em dissolução interna. Isso é que não interessa aos portugueses”, notou ainda o Presidente.
Na segunda-feira, questionado sobre a dissolução do Parlamento em 2024, ano de eleições europeias, Costa referiu: “tenho visto essa conversa sobre eleições europeias, só por três vezes é que um partido que está no Governo ganhou eleições europeias. Eu espero que o meu partido ganhe, mas pode não ganhar, e nunca foi isso que causou qualquer crise política”.
De acordo com o primeiro-ministro, os portugueses usam muitas vezes este sufrágio como “um voto de protesto”.
Nesta terça-feira, Marcelo disse esperar que, com os investimentos previstos para 2023 e 2024, a maioria absoluta “ganhe um dinamismo que lhe permita ultrapassar o resultado das eleições europeias, seja ele qual for”. O importante, frisou, é que “chegue ao fim da legislatura com os portugueses a dizer que valeu a pena dar uma maioria absoluta”.
Os portugueses devem estar bem agradecidos ao PR por a oposição passávamos o tempinho todo em eleições,eles não tem nada a perder e além de receberem x dos nossos impostos sempre podem eleger mais ou outro deputado, as consequências de eleições antecipadas são pagas e sofridas por os portugueses, eles nunca pagam nunca sofrem consequências, os portugueses foram muito sábios dando a maioria absoluta ao PS, não fora isso como estaríamos agora ?
Ditadura absoluta…
O Sr.º Presidente da República, Marcelo Sousa, está a mentir ao referir que os Portugueses deram uma «…maioria absoluta…» ao Governo liderado pelo Sr.º Primeiro-Ministro, António Costa, muito pelo contrário, o Governo obteve somente 2.301.887 Votos perdendo assim as Eleições Legislativas de 2022 para a Abstenção que venceu esse Acto Eleitoral com 5.256.840 Eleitores.