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Marcelo poupa 1,5 milhões ao Estado

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juntosporportugal.pt

A campanha de Marcelo Rebelo de Sousa poupou ao Estado 1.5 milhões de euros

Marcelo Rebelo de Sousa poupou ao Estado quase 1,5 milhões de euros em encargos com a subvenção pública atribuída para a campanha eleitoral.

O Presidente da República eleito este domingo podia receber até 1,64 milhões de euros para financiar os gastos da campanha eleitoral, em função dos 52,12% de votos que recebeu, mas só deverá receber os 157 mil euros inscritos no orçamento de campanha.

Apenas três candidatos têm direito à subvenção estatal – Marcelo, Sampaio da Nóvoa e Marisa Matias, que tiveram mais de 5% dos votos.

Assim, dos 3,4 milhões de euros previstos para pagar as subvenções que cobrem os valores que não tenham sido pagos por donativos ou apoios de partidos, apenas deverão ser gastos de 1,3 milhões de euros.

O valor final da subvenção pública apenas será apurado depois de os candidatos apresentarem as contas finais da campanha eleitoral.

O excedente, que agora se prevê que seja de cerca de 2 milhões de euros – dos quais 3/4 resultantes da campanha “magra” de Marcelo – fica nos cofres do Estado.

Partido, privados ou crowdfunding

Todos os outros candidatos terão de cobrir o que gastaram com os donativos que possam ter angariado e, nalguns casos, com dinheiro dos partidos que os apoiaram.

O PCP vai assumir os 750 mil euros da campanha de Edgar Silva, enquanto Maria de Belém já afirmou que irá fazer face a despesas de cerca de 650 mil euros, definidas no seu orçamento, sem o apoio direto do Partido Socialista.

paulo.teixeirademorais.9 / Facebook

Paulo de Morais

Paulo de Morais lançou uma campanha de fundos para cobrir os custos da campanha: 40 mil euros

Paulo de Morais, candidato presidencial independente que obteve 2,15% dos votos, lançou esta segunda-feira uma acção de recolha de donativos online com o objetivo de compensar os prejuízos da sua campanha eleitoral.

“Os gastos da minha campanha presidencial foram um pouco superiores a sessenta mil euros (inferiores aos orçamentados 93 mil); recebemos em donativos aproximadamente 17 mil”, escreve o candidato.

Há “um défice de mais de 40 mil euros” nas contas da campanha eleitoral de Paulo de Morais, que o professor universitário precisa agora de cobrir.

ZAP

10 Comments

    • É isso mesmo.. e o resultado vê-se! Já com o Costa no poder (“usurpado”.. uheamm.. digo, “poupado”) nunca se viu poupança igual (até poupou os eleitores de terem o partido que elegeram.. enfim). Esse é que poupa mesmo muito.. vê-se a KMs o quanto ele poupa. Oh pah… mas tás “tóino” ou quê?!? Só por causa desse comentário merecias um tabefe rápido e brutal com uma truta de meio metro! Tauu… um bitch slap daqueles mesmo à old school para abrires os olhos!

  1. Para mim é o dinheiro dos nossos impostos mais mal gasto porque eu acho que não tenho a obrigação de financiar partidos políticos, campanhas eleitorais, etc. Eles candidatam-se porque querem, ninguém os obriga. Eles formam partidos políticos porque querem, ninguém os obriga. Como dizia a avó da minha avó: quem quer festa, sua-lhe a testa. Quem quer ter emprego na política, tem que pagar do próprio bolso o acesso. O comum dos cidadãos quando concorre a emprego numa empresa, tem que pagar do próprio bolso todas as despesas para o conseguir. Porque é que estes senhores não fazem o mesmo????

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