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Marcelo elogia plano de desconfinamento. “É razoável e prudente”

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Manuel de Almeida / Lusa

O Presidente da República defendeu hoje que o plano de desconfinamento gradual divulgado pelo Governo representa um “equilíbrio muito razoável e muito prudente”, falando em convergência entre a Assembleia, o executivo, os partidos e os especialistas.

“Parece-me que se chegou a um equilíbrio muito razoável e muito prudente entre o que era a posição dos especialistas, dos partidos e do que o Governo estava a estudar e do que o Presidente da República pensava”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa.

Falando aos jornalistas portugueses em Roma, depois de ter recebido esta manhã pelo papa na Cidade do Vaticano, o chefe de Estado vincou que “há aqui uma preocupação de conciliar a ideia de desconfinamento com prudência e preocupação”.

“[O plano] permite confirmar várias coisas: em primeiro lugar, a coincidência e a convergência, não só institucional como também estratégica, que tem envolvido o Presidente da República, a Assembleia da República e o Governo, que continua e vai continuar até ao fim da pandemia”, assinalou.

E, em segundo lugar, “o plano tem a preocupação de ir até maio, o que é bom por não ser demasiado longo e ser flexível nos indicadores escolhidos na forma como ligados com as medidas, de salvaguardar uma ideia que me parecia importante, da Páscoa com confinamento”, acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa.

Classificando o plano como “positivo”, o chefe de Estado saudou a ideia de prever “uma Páscoa confinada”.

Sobre não ter feito nenhuma declaração após a confirmação de mais um estado de emergência, o Chefe de Estado disse que combinou com o primeiro-ministro não se dirigir ao país por “ser impossível” fazê-lo depois da divulgação do plano, dado estar em viagem para Roma para uma audiência com o papa.

“O primeiro-ministro falou mais tarde do que a partida do Presidente e, portanto, fazia sentido ser o primeiro-ministro a apresentar o plano em concreto aos portugueses e era impossível ao Presidente estar a intervir depois disso”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.

// Lusa

1 Comment

  1. Marcelo: Sou contra o desconfinamento.
    Costa: Sou a favor do desconfinamento.
    Marcelo: Ok.
    Costa: Vamos jantar.
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    Costa: Quero desconfinar tudo.
    Marcelo: Devias esperar. A situação ainda não está controlada. E o plano de desconfinamento deve ser elaborado e contido.
    Costa: Pois, os cofres estão vazios.
    Marcelo: Ok, então, toca a desconfinar. Mas, amigo, ainda vou decretar mais alguns estados de emergência.

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