Rodrigo Antunes / Lusa
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa
Presidente da República destacou a importância de Portugal agir em convergência com os seus parceiros europeus.
Gerindo o assunto com o máximo cuidado possível, Marcelo Rebelo de Sousa falou ontem aos jornalistas após o seu encontro com a embaixadora ucraniana em Lisboa, optando por não se pronunciar concretamente sobre o pedido que lhe foi feito: para que Portugal corte relações diplomáticas com Moscovo.
Sobre este tópico, começou por reforçar que não se tem referido ou comentado “questões concretas ou decisões específicas” e, prosseguiu, acrescentado que o “Governo conduz a política externa“, apesar de em “permanente sintonia com o Presidente da República e com o Parlamento”. Todo o processo, reforçou Marcelo Rebelo de Sousa, “sempre em convergência e em diálogo com os parceiros da UE e os seus aliados”.
Já sobre a possibilidade de a Ucrânia aderir à União Europeia, o Presidente da República justificou a sua não resposta com a necessidade de os países não começarem a falar por si, destacando a importância de se manter “esta preocupação muito grande” de “atuar em convergência“. “Cada um tem a sua posição, mas o que tem sido feito numa matéria que é muito sensível”, explicou Marcelo Rebelo de Sousa, “deve ser levado o mais longe possível”, já que “o caminho é atuar em conjunto e não criar clivagens“.
O motivo, aponta o Presidente da República, é que atuar em convergência “é mais forte e mais eficaz“.
Marcelo Rebelo de Sousa teve ainda palavras de esperança no que respeita ao “diálogo, convergência e entendimento”, destacando ainda os milhares de ucranianos que “fogem de um conflito injusto” e elogiando a forma como os portugueses se mobilizaram para criar condições de acolhimento-
No que respeita à atuação do Governo neste tópico, o chefe de Estado diz as medidas “vão ao pormenor como já mais se foi”.
