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Marcelo Rebelo de Sousa alerta que “a pandemia ainda não acabou”

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ppdpsd / Flickr

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa

Marcelo Rebelo de Sousa alertou os portugueses que “tudo devemos fazer para não termos retrocessos” e que “a pandemia ainda não acabou”.

No fim da cerimónia de entrega do prémio Bial de Medicina Clínica, Marcelo Rebelo de Sousa alertou para a “necessidade de manter a mesma atitude de precaução, prudência e contenção porque o vírus não desapareceu e a pandemia não terminou”.

“Tudo devemos fazer para não termos retrocessos, regressos a um passado que bem conhecemos”, atirou o Presidente da República, citado pelo Observador.

O chefe de Estado pediu a mesma “sensatez” e a “a mesma disciplina” aos portugueses no processo de desconfinamento gradual. Questionado pelos jornalistas sobre uma possível abertura de estabelecimentos, sem restrições de horários, já neste fim de semana, Marcelo preferiu não avançar uma resposta.

“Os portugueses têm a esperança de um ano e dois meses, de uma primeira vaga muito difícil, de um desconfinamento com agravamento da situação mais tarde e depois de meses muito difíceis. Não é uma memória longínqua”, disse o Presidente português.

Numa mensagem ao país transmitida esta terça-feira, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou que não ia renovar o estado de emergência.

O chefe de Estado explica que “nesta decisão pesou a estabilização e até a descida do número médio de mortes, de internados em enfermaria e em cuidados intensivos”, bem como “a diminuição do R(t)”.

O atual período de estado de emergência — o 15.º decretado pelo Presidente da República no atual contexto de pandemia de covid-19 — termina às 23h59 de sexta-feira, 30 de abril.

Agora, Marcelo coloca a responsabilidade do estado de calamidade não só nas mãos do Governo, como nas mãos dos portugueses.

“A responsabilidade continua onde sempre esteve, nas mãos dos portugueses. A responsabilidade não está nas mãos apenas do PR, apenas da AR, apenas do Governo, está sobretudo nas mãos dos portugueses”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.

“O que se passar, passar-se-á por iniciativa, decisão ou omissão dos portugueses”, acrescentou.

Daniel Costa, ZAP //

2 Comments

  1. Ai não? É que não parece!

    “O chefe de Estado pediu a mesma “sensatez” e a “a mesma disciplina” aos portugueses no processo de desconfinamento gradual”. A mesma “sensatez” e “disciplina” que ele tem tido? Booooaaa!!!!

  2. A pandemia terminará em setembro. Quanto ao vírus, ainda não se sabe se ele há de comprar o bilhete de regresso… mas parece que já foi embora, pelo menos, até ver…!

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