As novas ordens de Bruxelas a partir do próximo ano impõem um limite mais baixo nas emissões de dióxido de carbono dos veículos. As fabricantes terão de se adaptar, ameaçando subir preços ou até despedir trabalhadores.
As fabricantes de automóveis estão a ameaçar subir os preços dos seus veículos devido aos novos limites de emissão de dióxido de carbono que vão ser obrigadas a cumprir a partir do próximo ano. No pior dos casos, algumas marcas ponderam retirar modelos ou até despedir trabalhadores.
Em causa está a decisão de Bruxelas que, a partir de 1 de janeiro do próximo ano, os novos carros à venda na União Europeia terão de respeitar um limite de emissões de dióxido de carbono mais baixo: 95 gramas de CO2 por quilómetro nos ligeiros de passageiros e 147 gramas de CO2 por quilómetro nos comerciais ligeiros.
De acordo com o jornal Público, tendo em conta este limite mais baixo, marcas, como a Mercedes, poderão ter de cortar gamas quase inteiras para cumprir o limite. A Mazda, por sua vez, poderá optar por acabar com algumas motorizações e há ainda fabricantes que põe em equação a suspensão de modelos ou a imposição de quotas aos concessionários.
As multas às marcas de automóveis que infrinjam o limite podem chegar aos 95 euros por cada grama por quilómetro de dióxido de carbono emitido em excesso. Os especialistas acreditam que esta medida de Bruxelas poderá fazer com que os carros elétricos ganhem especial relevância caso o preço dos veículos a gasolina e diesel subam de preço.
“Neste momento, somos considerados vigaristas“, diz Carlos Tavares, o português que lidera a PSA. “Não há aqui uma escolha. É uma pré-condição para poder estar no mercado”, acrescenta, citado pelo jornal Financial Times. Neste panorama, as empresas terão de se adaptar, podendo isto representar sérias consequências para a indústria automóvel.
começa a sentir-se o peso dos impostos nesta palhaçada toda que as elites do NWO inventaram e que os cordeirinhos alegremente aderiram.