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Mais de 230 apps espiam os utilizadores escutando ultra-sons

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O desejo dos anunciantes saberem o máximo possível sobre o público parece não ter limites, e parecem ser cada vez mais as apps que usam os smartphones para escutar e localizar os seus utilizadores.

Segundo o Bleeping Computer, foram detectadas 234 apps Android, que totalizam vários milhões de downloads, a utilizar os sistemas de identificação por ultra-sons.

Este sistema recorre ao microfone do smartphone para escutar o que se passa, não para escutar aquilo que o utilizador poderá estar a dizer, mas para tentar determinar se o utilizador estará a ver/ouvir um determinado anúncio, ou se estará num determinado local com um determinado beacon.

Em ambos os casos, a sinalização é feita via códigos sonoros ultra-sónicos, inaudíveis para os humanos, mas que os microfones dos smartphones podem detectar.

Com este método, uma app pode saber que uma pessoa esteve em determinada loja, se esta tiver um desses beacons instalados, sem que a app precise pedir permissões para aceder à localização.

No entanto, continuará a ter que pedir a permissão para aceder ao microfone… pelo que, nos casos dos smartphones com versões do Android mais recentes, os utilizadores já poderão impedir esse acesso sem recorrerem à medida mais radical de recusar a instalação da app por completo.

Por outro lado, há também que considerar que estas mesmas apps poderiam facilmente estar a escutar o que os utilizadores dizem… pois será indiferente ter o microfone activo para tentar apanhar os sons ultra-sónicos, ou para apanhar as conversas e demais sons do ambiente.

Aparentemente, os fãs das “teorias da conspiração” – que poderão muito bem vir a comprovar-se ser realidade – não têm falta de justificação para as suas suspeitas…

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1 Comment

  1. Já que se fala de teorias, que tal o estado do céu sobre lisboa hoje? Lindo. Man-made.
    E não tem mal nenhum. Não pode ter em tempo algum. Porquê? Porque a nossa obrigação é consentir. Nem mais nem menos. É só consentir. É fácil. É o caminho a seguir. Mas é normal. Tem de ser normal. Porque sim. Vivam os telemóveis e os cérebros modificados. Tantos anos a propor patentes sobre como fabricar nuvens e eis que de repente quase que não há um avião que as não fabrique. Milagre! Deve ser fátima.

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