Maduro vai perder. Fraude eleitoral, guerra civil ou golpe de Estado no horizonte da Venezuela

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Nicolás Maduro / Twitter

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro

Presidente só consegue 10% das intenções de voto e pode tomar medidas extremas para se manter no poder, alertam analistas. O povo escolhe entre dois cenários, disse Maduro: “guerra ou paz”.

Com as eleições presidenciais aí à porta, as sondagens decidiram: Maduro perde, com Edmundo González Urrutia, candidato da principal plataforma de oposição, na liderança com cerca de 60% das intenções de voto.

O atual presidente da Venezuela sente a tensão e deixou claro na semana passada: no dia 28 de julho, o país decidirá se quer “guerra ou paz”; ‘guarimba’ ou tranquilidade; Pátria ou colónia; democracia ou fascismo” — e alertou para uma eventual interferência dos EUA nas urnas para garantir a sua derrota perante um dos nove adversários que enfrenta na busca pela reeleição.

Uma vitória de Maduro seria, no mínimo, estranha. O presidente desde 2013 não passa dos 10% nas intenções de voto, segundo um estudo divulgado pelo site AS/COA.

Depois de a “Dama de Ferro” e luso-descendente María Corina Machado ter sido afastada e não ter conseguido inscrever-se como candidata após ter vencido as as primárias da oposição, Urrutia é uma espécie de segunda opção na corrida contra Maduro.

Apesar de tudo, é claramente favorito. Mas os analistas avisam: Maduro pode sempre ganhar com recurso a uma fraude eleitoral — ou de formas mais radicais.

A ONU vai enviar observadores para monitorizar as eleições, devido às preocupações com a possibilidade de fraude.

Maduro pode recorrer a estratégias fraudulentas para reverter a sua desvantagem recorrendo ao bloqueio de votantes expatriados — que se estima serem cerca de 5,5 milhões de eleitores, dos quais apenas 69 mil estão registados para votar —, algo que é visto em países como Argentina, Chile, Colômbia e Espanha, onde cidadãos enfrentam constantes dificuldades em se inscreverem.

Partir para um golpe de Estado ou cancelar as eleições, caso perca, é outro movimento possível de Maduro, preveem os analistas.

ZAP //

8 Comments

  1. Fraude eleitoral foi o que aconteceu em 2020 nos EUA por adulteração de votos,. E é o que vai acontecer novamente com os votos de imigrantes ilegais.
    É esta a democracia da esquerda. Usar todos os meios à disposição (incluindo assassinar oponentes políticos) para continuar no poder.

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  2. Haja alguém que liquide este condutor de autocarros. Os venezuelanos têm o direito de viver numa democracia e repelir um ditador desta envergadura que tem posto o país na cauda do mundo.

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  3. Fofinho Judas e cª deviam ler para saber quem provocou os embargos a Venezuela, e alguns deles foi antes de Maduro ser eleito pelo Povo, Maduro procurou comprar comida a Portugal para o seu Povo, e a América nao permitiu, assim como impediu de que fossem construídas escolas e outras obras de interesse para o povo da Venezuela, é claro que a literacia nao chega a todos , como nao chegava a Portugal pensava eu, que o analfabetismo tinha sido extinto em Portugal mas o Judas & Cª estão a dar provas de que ainda a muitos Judas que tem de aprender o que a democracia

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