O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou na terça-feira que decidiu ativar o chamado “Plano Zamora”, que foi apresentado pela Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) para manter a ordem interna contra as supostas ameaças de golpe de Estado convocadas “desde Washington”.
“Perante este cenário, decidi ativar o plano estratégico especial cívico militar para garantir o funcionamento do nosso país, a sua segurança, a ordem interna e a integração social”, disse Nicolás Maduro.
O mandatário fez este anúncio desde o palácio presidencial de Miraflores, acompanhado pelo seu gabinete executivo e membros da FANB, e assinalou que irá ativar a “fase verde” do plano com “toda a estrutura militar, policial e civil do Estado venezuelano”, em defesa da ordem interna contra o suposto plano golpista.
“O Plano Zamora na sua primeira fase verde vai em defesa da ordem interna, em defesa da paz e para derrotar o golpe de Estado que foi chamado a partir de Washington“, disse Maduro, apontando que a suposta conspiração para um golpe de Estado é “destacada” pelo presidente do Parlamento, Julio Borges.
Maduro afirmou que ativou este plano pois vários órgãos de segurança estiveram a “desmantelar vários grupos” que faziam parte dessa organização golpista.
“No início da tarde capturámos um dos líderes do complô militar que estamos a desmantelar há três semanas. Ele já se encontra preso e, além disso, está a ser processado na jurisdição militar, responsável pelos golpistas civis e militares”, disse.
O presidente venezuelano acrescentou que o direito à “livre manifestação” está “totalmente garantido”, mas que “todos os direitos têm regras” e precisam de permissões, ressaltando que no dia 19 de abril, feriado na Venezuela em comemoração do primeiro ato da independência do país, é “uma data de patriotas e revolucionários”.
Por isso, segundo Maduro, a oposição pode fazer a sua manifestação no leste da capital, enquanto os “revolucionários” fazem-na no oeste, na “Caracas histórica”.
// Lusa
E viva o socialismo!…. 🙁
Mais um porco ditador.
É o fracasso da governação e das políticas da Mesa da Unidade Democrática (MUD) impostas aos cidadãos da República Bolivariana da Venezuela e rechaçada pelos mesmos, que geraram a crise económica, a supressão de medicamentos e bens essenciais bem como o condicionamento do seu respectivo abastecimento.
Numa tentativa desesperada de impor o regime neoliberal, a Mesa da Unidade Democrática (MUD) viola e deturpa a Constituição da República Bolivariana da Venezuela, recusa-se a dialogar, e promove a violência armada nas ruas através de grupos de choque, terroristas, e organizações não-governamentais (ong’s) apoiados pela Inglaterra e os seus aliados através do suporte financeiro e militar dos Estados Unidos da América, para criar o clima de ingovernabilidade proporcionando as bases para lançar um ataque de Bandeira Falsa (False Flag) no país e justificar uma intervenção militar estrangeira.
Essa cassete que nos quer fazer engolir, é suposto fazer-nos esquecer que o que os cidadãos da República Bolivariana da Venezuela na realidade rechaçaram foi a catastrófica política de fome e pobreza do Nicolás Maduro, dando à tal Mesa da Unidade Democrática nas eleições de dezembro passado uma maioria qualificada de 2/3 (112/167) no parlamento venezuelano – a maior vitória de sempre em eleições legislativas na Venezuela? Que o Maduro protestou as votações e o melhor que conseguiu foi que um tribunal chavista retirou a essa maioria 3 (três!) deputados, deixando ainda assim no parlamento a mais larga maioria de sempre de uma força política? Que desde que o Maduro PERDEU ESMAGADORAMENTE as eleições é na realidade ele que está a atropelar a Constituição, tentando dissolver o tal parlamento eleito com uma ESMAGADORA maioria, em eleições livres e democráticas, há menos de 5 meses?
Obviamente, os deputados apenas são “os soberanos representantes da vontade do povo” quando nos convém.