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Maddie: Scotland Yard reuniu com a PJ no Algarve

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Maddie McCann

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O diretor nacional da Polícia Judiciária (PJ), Almeida Rodrigues, confirmou hoje que “foi realizada uma reunião”, na terça-feira, em Portugal, com elementos da Scotland Yard, no âmbito do caso Madeleine McCann, mas escusou-se a adiantar pormenores.

“Não podemos dizer nada mais, porque, quando colaboramos com os nossos parceiros [britânicos] no âmbito do cumprimento de uma carta rogatória [pedido de um Estado a outro para que se efetuem certas diligências], estamos subordinados ao dever de segredo e não podemos dizer absolutamente mais nada”, justificou Almeida Rodrigues aos jornalistas, no final da cerimónia de abertura do ano judicial, em Lisboa.

Jornais ingleses tinham avançado que elementos da polícia britânica, que investigam o desaparecimento de Madeleine McCann de um aldeamento na Praia da Luz, no Algarve, estavam em Portugal, onde se reuniram com agentes portugueses, sobre a possibilidade de detenção de três suspeitos.

O Daily Mirror colocou na sua edição “online”, na noite de terça-feira, que quatro agentes da Scotland Yard tinham chegado nesse dia ao Algarve, para conversações sobre o desaparecimento da pequena “Maddie”, em 2007, quando tinha três anos.

O advogado Rogério Alves, que chegou a ser mandatário do casal McCann, quando estes chegaram a ser constituídos arguidos na investigação portuguesa, disse hoje, na mesma cerimónia, saber que a Scotland Yard “tem suspeitas relativamente a três pessoas” e que as queria ouvir, mas considerou “improvável” que se verifique para já qualquer detenção.

Rogério Alves entende que as diligências, no âmbito da cooperação judiciária internacional, visarão essencialmente que “essas pessoas sejam ouvidas e as suas declarações tidas em conta”.

A polícia portuguesa encerrou as investigações em 2008, mas as autoridades britânicas, nomeadamente a Scotland Yard, passaram dois anos a rever o caso, a pedido do Governo britânico, e encetou investigações em julho do ano passado.

A família Mccann tem realizado, ao longo dos últimos anos, uma campanha mundial para encontrar a filha que acreditam ter sido raptada e estar viva.

/Lusa

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