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Maçonaria reivindica estar na origem do Serviço Nacional de Saúde

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A maçonaria também decidiu entrar no debate sobre a Lei de Bases da Saúde, que esta quinta-feira decorre na Assembleia da República.

Em comunicado com data de 18 de janeiro, o grão-mestre do Grande Oriente Lusitano (GOL), Fernando Lima, defende que a nova lei de bases deve “sublinhar o papel de ganho civilizacional do Serviço Nacional de Saúde, promover uma maior transparência e responsabilização na gestão dos dinheiros públicos, clarificar os papéis dos parceiros envolvidos e regular os interesses legítimos do sector”.

O comunicado recorda, segundo o Público, como o Grande Oriente Lusitano esteve envolvido na origem do Serviço Nacional de Saúde – o falecido António Arnaut discutiu primeiro a lei que deu origem ao SNS em sessões maçónicas, no tempo em que era ministro dos Assuntos Sociais, do que no Conselho de Ministros.

“O Grande Oriente Lusitano, que esteve envolvido na sua génese e desde sempre definiu uma posição de apoio e suporte ao Serviço Nacional de Saúde, considera que este nuclear serviço público é uma grandiosa realização da nossa democracia, uma obra inserida na melhor tradição dos ideais republicanos e um elemento estruturante da sociedade portuguesa”, escreve Fernando Lima.

Para o grão-mestre, as políticas sociais “assumem-se como fatores de contenção e derrota dos movimentos populistas, totalitários e extremistas, com particular destaque para a emergência da extrema-direita em vários países europeus e no continente americano”. É “neste contexto preocupante” que também para o Grande Oriente Lusitano “assume particular relevância a discussão em curso sobre a Lei de Bases da Saúde e a sua melhor adequação às necessidades dos nossos cidadãos”.

A lei de bases que tem a marca de António Arnaut, o pai do SNS e antigo grão-mestre da maçonaria, e do médico João Semedo, foi apresentada pelo Bloco de Esquerda no ano passado no Parlamento e desceu à comissão parlamentar sem ter sido objeto de votação, um procedimento habitual na Assembleia da República.

Esta quarta-feira serão debatidos projetos-lei de todos os restantes partidos parlamentares e uma proposta de lei do Governo.

ZAP //

9 Comments

  1. Todas instituições incluindo a igreja gostaria de estar na origem do dinheiro público. Quantos hospitais estão em dificuldade financeira por conta da má gestão desse povo que se intitulam do bem, quantos bandidos infiltrados e no final sempre a mesma ladainha: – vamos tratar esse assunto entre colunas, é o nosso irmão que está envolvido…

    • A maçonaria não tem q está reenvindicando nada a seu favor! Tudo q os maçons fazem de bom e de bem, é para o engrandecimento da sociedade, pelo menos deve ser assim. Não esperamos nenhuma recompensa, há não ser os bençãos do GADU. Infelizmente esse tipo de expediente está acontecendo em todos os orientes. Só posso dizer: lamentável!!

  2. Maçonaria e envolvida desde a independência! Porém e uma seita satânica que só pensam em si mesmo e ainda propaga todo o mal no mundo apoiando a grande elite que governa todos os governos !!! Tnc . De secreto vocês não tem nada … No máximo são discretos

    Grão mestre e meu pal

  3. Se manifestar é direito de todos, porém, sem na verdade saber do que se fala é outra questão. Por ignorância, muitos pensam o que querem de muitas instituições. Maçonaria não é religião e nem lugar onde se abriga pessoas com interesses próprios. Em se tratando de algum desvio de conduta, o assunto é devidamente tratado de forma devida.

  4. Já era esperado, que havia coisa.
    Uma coisa é certa, o Serviço Nacional de Saúde” é fundamental para os Portugueses,
    Que necessita com urgência de novas regras de gestão, disso tenho dúvidas.
    A coisa começou a descarrilar, quando as n, n Administrações (boys) são substituídas em função do Governo em Funções.
    Este foi o grande erro.
    Para discutir Leis e manter viva a democracia, temos o Parlamento.
    Para fazer a gestão destas e outras Instituições, tem de ser profissionais em gestão, “de carreira”.
    Onde entram os políticos deu sempre para o torto.
    É tempo de dizer de mudar de rumo e, no meu entender só é possível com acordos de regime.
    Se isso for feito, vamos ter melhores profissionais, menos gastos, melhores serviços.

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