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Lula poderá ser mesmo o próximo detido

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Fabio Rodrigues Pozzebom / ABr

O ex-presidente do Brasil, Lula da Silva

O ex-presidente do Brasil, Lula da Silva

A Procuradoria da República em Brasília abriu um inquérito para investigar o ex-Presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva por suposto tráfico de influências a favor da construtora Odebrecht, informou o portal de notícias G1.

A Odebrecht é uma das empresas investigadas na Operação Lava Jato, que apura crimes de corrupção cometidos na petrolífera Petrobras.

Segundo o portal de notícias da Rede Globo, os procuradores solicitaram a junção de provas constantes da investigação resultante da Operação Lava Jato para incluir no inquérito sobre o ex-Presidente.

O Instituto Lula, citado pelo G1, informou que o ex-Presidente não iria fazer nenhum comentário.

Luiz Inácio Lula da Silva teme ser detido no âmbito da Operação Lava Jato, que investiga os subornos feitos a funcionários da Petrobras por contrutoras.

No passado dia 23, Lula terá mesmo dito “Eu sou o próximo“, asseguram fontes próximas do ex-presidente.

No dia 30 de abril, a revista Época informou que a Procuradoria iniciou um inquérito preliminar a Lula da Silva, que poderia resultar ou não na abertura formal de um inquérito.

As suspeitas envolvem uma suposta ajuda do ex-Presidente à construtora Odebrecht para a obtenção de contratos em África e na América Latina, entre 2011 e 2014, quando já não era chefe de Governo.

Na ocasião, o Instituto Lula divulgou que possui como principais objetivos “cooperar para o desenvolvimento da África e apoiar a integração latino-americana” e que o ex-Presidente “recebe com frequência dezenas de convites” para conferências sobre temas regionais e globais, tanto de entidades populares e governos como de empresas.

A entidade disse também que Lula da Silva é pago quando a conferência é contratada por uma empresa, e que todas as suas viagens foram divulgadas para a imprensa, mesmo após a sua saída da Presidência, a 01 de janeiro de 2011.

ZAP / Lusa

4 Comments

    • Num país decente, se não houver perigo de fuga, prática continuada de pervaricação ou perturbação da investigação deve aguardar pela acusação e julgamento em liberdade. Isto num país livre onde as pessoas também são decentes.

      • Estou de acordo com o que escreve ANAFADO de GORDO e ARVORADO ao abordar o facto de se tratar de ”um país decente”. No entanto, acredito eu, que quando refere ”. . . num país livre onde as pessoas também são decentes.” não deve estar a falar de Portugal e muito menos do Brasil, ou vice-versa. Veja o que se passa por cá e por lá.

        • Da árvore e da floresta… As circunstâncias relevam extratos de grupo independentemente da sua expressão numérica nas várias vertentes ou perspectivas de análise. Uma primavera sempre aguça as andorinhas que são muitas.

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