A Bielorrússia não hesitará em usar as armas nucleares colocadas pela Rússia no país se for atacada, advertiu hoje o Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko.
“Deus permita que eu não tenha de tomar a decisão de usar essas armas. Mas não hesitarei se formos atacados”, afirmou Lukashenko durante uma visita à região de Minsk, citado pela agência bielorrussa Belta.
Alexander Lukashenko, principal aliado de Moscovo na guerra contra a Ucrânia, afirmou que as armas nucleares russas que em breve serão estacionadas na Bielorrússia são necessárias “para que nem um único pé bastardo volte a pisar o solo bielorrusso”.
Se a Bielorrússia for atacada, “a resposta será imediata“, afirmou Lukashenko, segundo a agência espanhola EFE.
Lukashenko considerou ser “pouco provável que alguém queira declarar guerra a um país que possui armas” nucleares. “São as armas das superpotências“, acrescentou.
Na semana passada, o Presidente russo, Vladimir Putin, anunciou a instalação de armas nucleares táticas no território da vizinha Bielorrússia a partir de 8 de julho. A transferência das armas tinha sido alvo de um acordo entre Moscovo e Minsk em março.
A assinatura do acordo ocorre numa altura em que a Rússia se prepara para enfrentar uma aguardada contraofensiva da Ucrânia.
Em março, Vladimir Putin tinha anunciado que tinha já acertado com o homólogo bielorrusso a intenção de Moscovo instalar armas nucleares táticas de curto alcance na Bielorrússia.
Em abril, militares bielorrussos começaram a ser treinados na Rússia para usar estas armas nucleares.
Já esta quarta-feira, Lukashenko anunciou que o país começou a receber as armas nucleares russas — algumas das quais, diz, “são três vezes mais poderosas” do que as bombas que os EUA largaram em Hiroshima e Nagasaki em 1945.
Tanto os responsáveis russos como os bielorrussos consideram que a medida é motivada pela hostilidade do Ocidente, que por sua vez já criticou a decisão. Putin indicou que a construção de instalações de armazenamento para armas nucleares táticas na Bielorrússia estaria concluída até 1 de julho.
A Rússia e a Bielorrússia têm um acordo de aliança ao abrigo do qual o Kremlin subsidia a economia bielorrussa, através de empréstimos e descontos no petróleo e no gás russos. A Rússia usa o território bielorrusso como ponto de partida para a invasão da vizinha Ucrânia e mantém um contingente de tropas e armas no país.
As armas nucleares táticas podem causar danos significativos, mas o seu alcance de destruição é mais limitado do que o das armas nucleares estratégicas.
ZAP // Lusa
Prepara-se a entrada, às claras, da Bielorrússia na guerra?? Hummmmm… a ver vamos não é?
Se a Bielorrússia entrar efetivamente na guerra, podemos contar com o apoio total, inequívoco, inabalável!! da UE à Ucrânia… com mais meia dúzia de ‘sanções’ económicas.
Cria-se uma comissão, e os Bielorrussos passam ter uma sobretaxa de 20% sobre Chouriços, azeite, pasteis de nata, miniaturas da Torre Eiffel e carros da marca Dacia. PUMBA!! Tá resolvido.
Alguém quer lá saber dos bielorussos para alguma coisa?! Em relação à guerra da Ucrânia não tenho interesse em qualquer notícia. Apenas aguardo a notícia da derrota dos russos. Até lá não quero saber nada daquilo. Andam lá embrulhados uns com os outros e os russos vão fazendo tijolo até desistirem.
Esta raça de tarados , já não surpreende ninguém . Com declarações deste tipo , os habitantes dos dois Países , sabem o que aconteceria nesse caso !