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O primeiro-ministro britânico, David Cameron
Marijuana, cocaína e rituais sexuais estranhos que envolvem um porco morto. Eis alguns dos aliciantes da biografia não autorizada sobre o primeiro-ministro britânico David Cameron que está a dar que falar.
O livro “Chama-me David” foi escrito pelo bilionário e filantropo britânico Lord Ashcroft, ex-vice-presidente e ex-Tesoureiro do Partido Conservador e habitual patrocinador financeiro do mesmo. E as revelações são de tal forma perniciosas para a imagem de David Cameron que a obra soa a uma vingança pessoal.
Extractos da publicação começaram a ser divulgados nesta segunda-feira no jornal The Daily Mail e a parte que mais burburinho está a causar, nomeadamente nas redes sociais, reporta-se aos anos de Cameron como estudante na elitista Universidade de Oxford.
Baseado em supostas entrevistas com 100 pessoas que conviveram de perto com o primeiro-ministro, conta, por exemplo, como ele ingressou num clube decadente conhecido como “Piers Gavestone Society”.
E cita um deputado conservador que garante ter nas mãos uma fotografia de um ritual de iniciação, alegadamente protagonizado pelo primeiro-ministro, e que incluiria a introdução de “uma parte privada da sua anatomia” na boca do cadáver de um porco.
Cameron, segundo a obra, terá integrado ainda o “Bullingdon Club” que reunia estudantes ricos que essencialmente se juntavam para se embebedarem e para destruírem os restaurantes onde jantavam e que tinham como guia de conduta “menosprezar os pobres”.
O primeiro-ministro conservador terá ainda feito parte do “Flam Club” que teria como principal actividade fumar charros.
Um alegado amigo da Universidade que é agora jornalista, James Delingpole, revela na obra que fumou marijuana com Cameron enquanto ouviam Supertramp.
Também há relatos de consumo de cocaína em festas na casa de campo de Cameron.
Mas, a obra não inclui apenas detalhes obscuros sobre o passado distante de estudante do primeiro-ministro britânico. Há uma revelação sobre o período em que ele foi eleito para o cargo que pode ter eventuais efeitos políticos.
Em 2010, Lord Ashcroft esteve envolvido numa polémica por ter reconhecido que tinha estatuto de “não domiciliado”, o que lhe permitia não pagar impostos pelos rendimentos que auferia fora do Reino Unido.
Nessa altura, David Cameron garantiu que só tinha tido conhecimento do caso há um mês. Mas Lord Ashcroft diz no livro que o primeiro-ministro sabia tudo desde 2009.
A biografia já é descrita como o “livro-vingança” de Lord Ashcroft e é o próprio a explicar no jornal britânico que as suas relações com Cameron ficaram tensas, depois de este lhe ter negado um cargo relevante após a eleição em 2010.
O milionário tinha contribuído com milhares de libras para a campanha e considera que Cameron não o tratou com o reconhecimento que ele achava merecer.
SV, ZAP
“A vingança serve-se fria”
Gosto dos Supertramp! 🙂
A mim já não espanta nada depois ver um porquinho andar de bicicleta. Dos políticos são todos santos até um dia lhes cair a batina, porque “santos que cag.. e fazem pipi, é de fugir a 7 léguas.