António Cotrim / Lusa
Franklim Lobo, um dos maiores traficantes de drogas portugueses, foi libertado esta segunda-feira, uma vez que a juíza considera que não existe perigo de fuga.
O narcotraficante estava em prisão preventiva desde março após ter sido detido em Málaga, no âmbito de um mandado de detenção europeu. No entanto, a juíza Ana Peres, do Tribunal Central de Instrução Criminal mandou libertar Franklim Lobo, não considerando que havia perigo de fuga do arguido da Operação Aquiles.
A Operação Aquiles, que envolve crimes de tráfico de droga, associação criminosa e corrupção passiva e ativa, conta com 27 arguidos, entre os quais dois inspetores da PJ.
Segundo a acusação, elementos da Unidade de Prevenção e Apoio Tecnológico da PJ transmitiram à sua hierarquia informações resultantes de vigilâncias e recolha de informações que “evidenciavam fortes suspeitas de ligações ao mundo do crime”.
Após ter sido capturado em Espanha, Franklim Lobo tentou requerer a abertura de instrução, procurando evitar que o processo chegasse a julgamento em tribunal. Segundo avança o jornal Público, a juíza Ana Peres acabou por levá-lo a tribunal, mas apenas julgando o narcotraficante pelos crimes de tráfico de droga — excluindo o crime de associação criminosa.
Franklim Lobo tem um percurso de entradas e saídas da prisão, com algumas fugas pelo meio. Em 1999, tornou-se famoso depois de ter fugido de um hotel onde estava a ser vigiado pela PJ. Foi condenado à revelia em 2000 a 25 anos de prisão. As autoridades só o apanharam de novo em 2004, também em Espanha, mas na repetição do julgamento, em 2007, acabou absolvido devido a um erro processual.
A juíza Ana Peres explicou que a revogação da sua prisão preventiva é devido ao facto de as autoridades se terem enganado na morada para notificar o arguido e, por essa mesma razão, é que não se apresentou atempadamente à justiça portuguesa. Assim, a magistrada entendeu que não haveria perigo de fuga de Franklim Lobo.
Apesar disso, reconhece que há o risco de Franklim continuar a traficar estupefacientes, mas não o suficiente para o manter em prisão preventiva.
Cada vez mais o crime em portugal compensa pois é muito fácil comprar um juiz, eles vendem-se muito facilmente!
Mais um intocável estilo Mustafá, que mete a cocaína nas grandes festas do PSD-CDS e lidera as milícias paramilitares de extrema-direita que são as claques de futebol e os intervenientes dos negócios da noite.