Já foram identificados os autores dos actos de vandalismo sobre uma das mais importantes gravuras rupestres de Foz Côa, o chamado “Homem de Piscos”. Dois jovens admitiram o acto e arriscam agora uma pena de prisão até 8 anos.
A figura do pré-histórico “Homem de Piscos”, uma das mais importantes gravuras rupestres do Parque de Foz Côa, com mais de dez mil anos, foi vandalizada com a inscrição da palavra “BIK” e o desenho de uma bicicleta.
A SIC apurou que os autores do acto já foram identificados e que confessaram ter feito as inscrições, aquando de um passeio de bicicleta com amigos.
“São duas pessoas na casa dos 25-30 anos que faziam um passeio de bicicleta, juntamente com outros colegas, e que terão passado naquele local e resolveram deixar ficar ali também uma inscrição alusiva ao passeio que faziam”, explica à SIC o Coordenador Superior da Polícia Judiciária da Guarda, José Monteiro.
Os dois homens serão naturais de Torre de Moncorvo e vão responder pelo crime de dolo qualificado que é punível com pena de prisão até oito anos.
Os desenhos foram parcialmente apagados mas os danos na gravura são irreversíveis, conforme refere à SIC a arqueóloga Dalila Correia.
“Não queremos que volte a acontecer uma situação semelhante e o Governo português não pode permitir que isso aconteça”, sustenta ainda a arqueóloga, frisando a importância de recuperar a vigilância nas zonas do Parque onde cessou, no seguimento da crise económica.
“Esperemos que seja reposta a segurança nos três sítios que estão abertos ao público, de forma a assegurar a conservação e preservação das rochas que é a primeira prioridade da Fundação Côa Parque e do Governo português perante a UNESCO”, acrescenta.
José Monteiro destaca ainda que neste tipo de situações há sempre “risco de algum mimetismo” e que, por isso, é importante que haja uma “sensibilização geral” de modo a evitar que volte a acontecer o mesmo, já que se pode estar “a causar um dano irreparável na cultura e no património mundial”.
E pronto… é o que temos infelizmente registar. Uma geração de betinhos chamados homens pior que os do paleolítico de não saberem estar em sociedade, já para não citar universitários quando entrevistados sobre perguntas banais sobre história e o contemporâneo.
Pena pesada. Jovens com idade suficiente para destingirem o bem e o mal.
O crime será de Dano qualificado (praticado com dolo)…
Dolo, significa practica intencional dos factos.
Qualificação, significa presença de circunstâncias agravantes na practica do crime (neste caso por ter sido algo pertencente ao património cultural e ter assim importância acrescida).
cada um tem que pagar os seus erros, e não podem dizer que foi sem intenção.
A melhor maneira desse passeio se tornar inesquecivel é baterem com os costados na gaiola uns dois anos cada um.
Estes bandalhos só devem ter estêrco na cabeça, espero que sejam bem punidos.
Deixem estar, pois daqui a uns milhões de anos também serão património da humanidade!
Espeeo que tenham de fazer pelo menos seis meses the trabalho social.
Isso do trabalho social, só quem conhece, sabe que é uma hipocrisia!!!
Trabalho forçado, esse sim, fazia efeito…
Irresponsáveis que devem ser severamente punidos, ao privarem a humanidade duma das mais valiosas artes rupestres do planeta. Pena máxima pelo acto miserável. Que sirva de exemplo para outros eventuais “tergloditas”, que provaram serem mais atrasados que os nossos antepassados de há 20 000 anos!!
Dois cérebros paleolíticos de bicicleta destroem património da humanidade. Será que os Juízes, irão aplicar as mesmas penas, como o fazem aos outros igualmente restantes cérebros paleolíticos, que incendeiam as florestas?
Coitadinhos. Eles são ainda jovens e não têm culpa nenhuma do que fazem nem podem ser punidos. A culpa é da sociedade. Eles têm direitos para isto, para aquilo e para aqueloutro. Direito a casa e à educação, direito ao trabalho e à greve, direito ao subsídio e desemprego, direito ao preservativo à pílula e à pílula do dia seguinte. Direito às casa de chuto e a tudo o mais. Deveres e obrigações alguém as viu? Grande Portugal… de Abril…!!!
Se é verdade que estes imbecis são licenciados em engenharia, é duplamente preocupante. Como é possível um palerma tirar um curso superior sem nunca lhe ser acessível a ideia de que o património arqueológico é uma memória e um bem pertença de toda a humanidade e preciosos ??