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Interferência russa nas eleições dos EUA está em marcha

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A interferência russa nas eleições presidenciais nos EUA está em marcha e de uma forma que a torna mais difícil de detetar, em plataformas como o Instagram, acusou esta uma universitária norte-americana.

A acusação é feita em documento divulgado pela Universidade de Wisconsin-Madison, da autoria de Young Mie Kim, quatro anos depois de grupos associados à Federação Russa terem sido acusados de procurar lançar a divisão e a discórdia nas eleições presidenciais, através das plataformas das redes sociais.

No documento, Young Mie Kim apontou que as contas sociais ligadas à Federação Russa estão a divulgar mensagens ligadas às mesmas questões divisivas, como relações raciais, lei sobre armas e imigração, como fizeram em 2016, quando o Kremlin poluiu as contas dos votantes norte-americanos com mensagens a propósito das eleições presidenciais. Desde então, o Facebook removeu as contas.

Contudo, os russos melhoraram a operação, designadamente na imitação de páginas em linha de campanhas e militantes, avançou Kim, que analisou milhares de mensagens.

Esta investigadora estudou mais de cinco milhões de anúncios colocadas na rede Facebook nas eleições de 2016, identificando a ‘mão’ russa nas mensagens com recurso a uma ferramenta informática. O estudo foi publicado pelo Brennan Center for Justice, um instituto focado na justiça.

As melhorias nas técnicas de interferência por parte dos russos dificultam aos votantes e às plataformas das redes sociais a identificação das ingerências externas, disse Kim.

“Para os utilizadores habituais, é demasiado subtil para discernir as diferenças“, afirmou Kim.

“Ao imitarem os atores norte-americanos, com logos e nomes similares, procuram evitar verificações”, acrescentou.

A divulgação do estudo de Kim ocorre semanas depois de dirigentes dos serviços de informações dos EUA informarem os congressistas sobre os esforços russos para lançar o caos na política norte-americana e minarem a confiança pública nas próximas eleições presidenciais dos EUA.

Em fevereiro, o diretor da polícia federal (FBI, na sigla inglesa), Christopher Wray, avisou que Moscovo continuava a promover uma “guerra de informação” com um exército de personagens fictícias nas redes sociais e máquina de distribuição automática de conteúdos para espalhar informações falseadas.

Através de um raro comunicado conjunto, divulgado na segunda-feira, na véspera de designada “Super Terça-Feira”, em que se desenrolaram eleições das primárias dos democratas em vários Estados, os dirigentes dos serviços de informações norte-americanos preveniram para a difusão de mentiras para “causar confusão e criar dúvidas no sistema político norte-americano.

Mas os dirigentes destes serviços não revelaram detalhes sobre o tipo de desinformação nem explicaram como os norte-americanos se deviam proteger.

A Federação Russa tem negado que esteja a interferir nas eleições dos EUA, e tornou a fazê-lo hoje.

Os russos refinaram as suas técnicas desde 2016 e há mis atores estrangeiros neste jogo, o que dificulta a identificação da desinformação promovida pelo Kremlin, salientou Thomas Rid, um analista de questões de segurança nacional, que escreveu um livro sobre a história da promoção de desinformação por parte do Kremlin.

// Lusa

4 Comments

  1. já não há pachorra.

    a pseudo novela anterior foi demonstrado ser isso mesmo, apenas e só uma novela inventada pela camarada satânica, Hillary, para tirar o foco das suas aldrabices, desde o caso do servidor de email, passando por Benghazi, entre outros bem piores.

    agora parece já estar em marcha mais uma novela.

    mas ainda que a Rússia tentasse o que quer que fosse em que isso difere do que os EUA vêm fazendo desde sempre com os outros países conforme a sua conveniência?

    ah claro, o famoso excepcionalismo criminoso.

  2. Bem, vendo o que uma corona pode fazer nos mais influenciáveis, publicidade será sempre subtil e se os russos podem escolher o resultado, então não percebo porque um candidato gasta dinheiro em bandeirinhas. Mas até agora nunca vi nenhum print screen ou outro exemplo deste ataque informático russo.

  3. Esta esquerda mundial já não sabem eles o que mais inventar para ver se tomam de novo o poder nos EUA! Tanta incoerência é mesmo só para parvo engolir, até porque o site da SPUTNIK, esse dominado pelos russos e criado por ordens do Putin, faz precisamente o contrário do que essa esquerda amerinaca diz…desinforma sobre tudo o que americano e sobre o Trump! Só quem anda desinformado ainda engole este tipo de cartilha que a esquerda organiza sempre em qualquer país do mundo…é só falsidade nessa gente de esquerda! Por isso os países que governam dão sempre bandeira!
    !

  4. Continua a caça aos gambuzinos e as teorias da conspiração. Por acaso têm ouvido os debates dos Democratas? Agora estão limitados ao
    #1 Sanders, um socialista da velha-guarda, milionário e que levaria o país à ruína, este sim próximo aos russos, e que já louvou vários regimes comunistas, e ao
    #2 Biden, um corrupto (este sim digno de impeachment), perverso e demente, rei das gaffes, que já não consegue construir uma frase com sentido. Já nem falo da Sr.ª Warren…
    O Sr. Trump nunca precisaria dos Russos, já tem os Democratas. É o novo bode expiatório para o fracasso ideológico da esquerda progressista: foram os russos! Deixem-se de palermices

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