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Infarmed alerta para embalagens falsificadas de cloroquina

O Infarmed alertou esta quarta-feira para a existência de embalagens falsificadas de cloroquina, medicamento validado para a malária que tem sido usado em doentes de covid-19, e pede que quem o detete informe as autoridades.

Numa nota publicada no seu site, a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) informa que o Working Group of Enforcement Officers, que reúne responsáveis das agências internacionais de regulação de medicamentos, divulgou um alerta referente ao produto Chloroquine phosphate, 250 mg, que como local de fabrico tem inscrito “Belgique – Bruxel”.

O Infarmed diz que o fabricante mencionado – Brown & Burk Pharmaceuticals Limited – não está autorizado pelas autoridades europeias e que o único que cumpre essa condição tem o nome Brown & Burk UK, Ltd, localizado no Reino Unido, e não na Bélgica.

Explica ainda que a rotulagem do medicamento falsificado apresenta um erro de ortografia (a palavra “Bruxel” em vez de “Bruxelles”).

O medicamento detetado pelas autoridades internacionais foi considerado falsificado e o Infarmed pede a todas as entidades que tenham sido contactadas para o adquirir, ou que o tenham adquirido, que o informem através do email [email protected] .

Segundo os critérios de abordagem terapêutica definidos pela Direção-Geral da Saúde (DGS) numa norma publicada no final de março, os doentes internados em enfermarias que apresentem insuficiência respiratória ou evidência radiológica de pneumonia podem ser tratados com hidroxicloroquina ou cloroquina durante pelo menos sete dias.

Na nota publicada no seu site, o Infarmed relembra “a necessidade de medidas de cautela adicionais nesta fase de pandemia”, conforme uma nota emitida no passado mês de março, em que a autoridade do medicamento alertava para a possibilidade da existência de medicamentos falsificados na Internet no âmbito da pandemia de covid-19.

Nessa nota, a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde apelava aos consumidores para comprarem apenas em sites autorizados.

// Lusa

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