Os investigadores da Polícia Judiciária descartam que o incêndio no Hospital de São João tenha sido acidental e admitem dois cenários possíveis.
Um incêndio no piso 9 do Hospital de São João, no Porto, provocou uma vítima mortal e nove feridos — quatro pacientes e cinco profissionais de saúde — e obrigou à deslocação de doentes de pneumologia dentro da unidade hospitalar.
A Polícia Judiciária (PJ) já identificou o alegado autor do incêndio como sendo um doente, entre os 50 e os 60 anos, que estava internado com problemas respiratórios relacionados com um cancro.
De acordo com o Público, os investigadores da PJ já excluíram a teoria de que o fogo teve origem acidental. Em contrapartida admitem duas hipóteses: ou o paciente ateou intencionalmente o fogo, provavelmente devido a alucinações, ou estava a fumar e deixou cair o cigarro na cama.
Só depois de o doente responsável pelo incêndio que deflagrou no Centro Hospitalar de São João recuperar é que será possível à investigação atualmente em curso perceber o que realmente aconteceu. O paciente em causa sofreu queimaduras graves, tendo ficado em estado crítico, mas numa situação estável.
Fonte da investigação admite ao matutino que pode nunca vir a conhecer-se os contornos que levaram ao incêndio, visto que o doente permanece com um prognóstico muito reservado.
O paciente já tinha registado vários episódios de alucinações, sendo que num deles queixou-se da existências de animais perigosos na cama de hospital.
Quando o incêndio começou, havia dois doentes no quarto. Quando o alarme disparou, as profissionais de saúde que estavam nas proximidades viram fumo a sair do quarto. Ao entrarem, depararam-se com um dos pacientes no chão, em chamas da cinta para cima. O outro doente, que estava acamado, não foi retirado a tempo do quarto, acabando por morrer no local.
O sistema de ventilação acabou por ajudar o fogo a progredir para divisões contíguas.
“O plano de incêndio do hospital e o plano de emergência interno foram prontamente ativados, possibilitando a deslocação dos doentes e dos profissionais, bem como o combate ao incêndio pelas equipas internas e pelas corporações de bombeiros”, lê-se no comunicado divulgado na altura pelo hospital.
COINCIDÊNCIAS…
Não sou das teorias da conspiração mas, desde que veio o Covid, o ataque à saúde pública não tem tido descanso. De tal modo que as demissões em massa nos Hospitais têm sido uma constante. Agora é pega fogo um dos principais hospitais do país… Tem pai que é cego.
No Reino Unido por exemplo removeram 35% desde que começou o Covid. Sim, pasme-se porque leram bem: não aumentaram o número de camas… Removeram 35% das camas. Deve ser para que apesar de haver menos casos, possam continuar a dizer que o NHS (SNS Britânico) está a rebentar pelas costuras.
No fundo está tudo orquestrado para acabar com o SNS/NHS. Boris já tinha alvitrado a hipótese de vender o NHS a privados dos EUA. Depois perante a reacção da população e da oposição, veio dar o dito pelo não dito como sempre faz. Agora surge o Covid e “ai, é porque o serviço público de saúde não aguenta (e não estou a dizer que o Covid seja fabricado em laboratório, mas também não digo que não tenha sido – não se pode provar).
Não percebi qual o interesse dos políticos quererem acabar com o SNS quando este é um covil de Boy’s dos partidos políticos.