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Incêndio em templo indiano faz mais de 100 mortos e 280 feridos

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Um incêndio provocado por fogos de artifício, ocorrido este domingo num templo indiano, fez pelo menos 102 mortos e 280 feridos, segundo balanço oficial das autoridades.

Milhares de indianos estavam esta madrugada reunidos num templo hindu de Puttingal Deva, na província de Kerala, no Sul da Índia, para celebrar o festival Vishu, quando o local onde estavam a ser lançados os fogos de artifício comemorativos foi alvo de uma explosão.

Na sequência da explosão, deflagrou um incêndio, que provocou a morte a pelo menos 102 pessoas. Os bombeiros e a polícia combateram as chamas durante toda a madrugada e a manhã, enquanto tentavam resgatar vítimas no meio do incêndio.

O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, considerou a tragédia um “choque muito maior do que as palavras”.

Habitantes da localidade contaram ter ouvido uma grande explosão, que estilhaçou as janelas das casas, a cerca de 100 metros de distância, após o que se dirigiram ao local à procura de sobreviventes entre os escombros.

Em imagens de vídeo amador é possível ver e ouvir uma série de fortes explosões. Moradores foram fotografados a carregar em braços pessoas feridas. Outros relatos dão conta de corpos queimados irreconhecíveis.

“Esta manhã, quando chegámos, havia corpos e partes de corpos por todo lado. Nos telhados consegui ver mãos e braços”, disse uma testemunha, Anita Prakash, à cadeia de televisão CNN-IBN,

Prakash acrescenta que já tinha manifestado preocupação às autoridades com anteriores espectáculos de fogos de artifício.

“Há a confirmação da morte de 102 pessoas e de 280 feridos, que estão distribuídos por vários hospitais. Agora, o nosso foco é dar o melhor tratamento e apoio aos feridos”, disse o governador de Kerala, Oommen Chandy.

Uma equipa de médicos e paramédicos de Nova Deli foi destacada para ajudar nas operações de assistência. A Marinha e a Força Aérea indianas enviaram médicos e meios de transporte, sobretudo helicópteros, para transportar os feridos até às unidades hospitalares de outras regiões.

ZAP / ABr

1 Comment

  1. Congratulo-me, por não ter havido vitímas, nesse festival, já de sí, é uma sorte. Enquanto não chegavam mais informações, ainda pensei que tinha sido, o primeiro acto terrorista no país, mas ainda bem que não foi. Vão-se os aneis, que fiquem os dedos. Quem tiver seguro contra todos os riscos, que participe á seguradora, se o seu carro tiver ardido, ou danificado, esperemos que não fiquem todos a ver navios, e a arder com o dinheiro. São uns milhares de euros. Os que não tinham esse seguro, quem vos mandou meterem~se nessas “andanças”?

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