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Está uma ilha à venda no sul do Atlântico (e tem ovelhas e pinguins)

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A família Dean colocou à venda uma ilha nas ilhas Malvinas, arquipélago sob administração britânica junto à Argentina, no Atlântico. O requisito é assegurar que a manutenção da produção agropecuária.

A ilha Pebble, no arquipélago das ilhas Malvinas, está na família Dean há 150 anos, mas Sam Harris, descendente do comprador original, considera que está na hora de a vender. “É um lugar incrível”, disse Harris. “Infelizmente, está a começar a ser muito difícil geri-la”.

O território, localizado junto à Argentina, tem cinco espécies diferentes de pinguins, 42 espécies de pássaros, leões-marinhos, seis mil ovelhas e 125 vacas.

Com o passar dos anos, a família vendeu outras ilhas do mesmo arquipélago, tendo apenas a ilha Pebble na sua posse. Nenhum membro da família vive na ilha desde os anos 50, sendo agora é administrada pela mãe de Harris, Claire, do Reino Unido.

A ilha entrou na posse da família em 1869, quando foi comprada por 400 libras (cerca de 445 euros) por John Markham Dean, juntamente com algumas ilhas vizinhas. Dean tinha ido para as Malvinas para montar um negócio de peixe, após ter trabalhado num talho.

“Como família, todos foram autorizados a ir”, disse Harris. “Todos os netos puderam ir até lá com nossos maridos ou esposas e os nossos filhos. Eu e a minha esposa, Lowri, fomos lá em 2011, e sentimos uma afinidade íntima“.

A decisão de vender a ilha foi “difícil”, mas não houve outra opção, uma vez que os pais de Harris não tinham “condições para continuar a administrá-la”. “Vai ser difícil dizer adeus”, acrescentou.

Com 32 quilómetros de comprimento e cerca de quatro de largura, a ilha Pebble é a terceira maior do arquipélago. É o lar de uma próspera quinta de ovelhas, tem um grande número de alojamentos que contribuem para o turismo, 125 vacas para impulsionar o mercado, uma turbina eólica e painéis solares para gerar energia.

De acordo com Harris, a família não tem um preço em mente, mas tem preferência por alguém com interesse em agropecuária. “Queremos que a ilha seja desenvolvida e alguém que realmente se importe com isso”, disse.

“Fomos a uma agência imobiliária para uma avaliação, mas não conseguiram porque a possuímos há muito tempo. Não há valores recentes, por isso estamos abertos a ofertas”, rematou.

ZAP // BBC

7 Comments

  1. Ah?!
    Que raio de conclusão é essa?!
    Sabes alguma coisa sobre as ilhas Malvinas?
    Não?
    Então vai estudar e evita comentários apalermados sem qualquer sentido ou relação com o assunto!!

    • Bem… não sabes nada sobre as Malvinas e continuas a mandar bitaites!..
      Foram descobertas pelos britânicos?!
      Quem disse? Eles?
      Quando foi isso?
      Há alguma prova?
      Não terão sido descobertas por Fernão de Magalhães (ou outros portugueses/espanhóis) que passaram lá perto, uns bons anos antes dos ingleses saberem sequer atravessar o Atlântico?!
      Pois…
      Os franceses foram os primeiros europeus a estabelecer uma colónia nas Malvinas, portanto, segundo a teu belo raciocínio, as Malvinas são francesas!…
      Enfim…

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