A CNIS estima que, com todos os idosos residentes em lares vacinados, maio possa ser o mês da libertação depois de mais de um ano de pandemia, confinamentos e restrições apertadas. DGS diz que orientações de visitas “estão a ser atualizadas”.
Lino Maia, presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), acredita que no início de maio já será possível os residentes dos lares saírem para convívio familiar, sem terem de cumprir isolamento no regresso.
“Gostaria que no primeiro domingo de maio já pudéssemos falar de saídas de pessoas para, em família, celebrarem o Dia da Mãe”, disse à Renascença o padre Lino Maia.
Os residentes e profissionais dos lares de idosos foram, dentro da primeira fase de vacinação, dos primeiros a começar a ser vacinados contra a covid-19.
Ainda assim, o padre diz que, “enquanto não houver uma imunidade de grupo e mesmo depois da imunidade de grupo, temos de ter sempre cuidado”, uma vez que “esta população dos lares é uma população muito frágil”, reforça.
Em declarações à Renascença, o presidente da CNIS diz que o processo de vacinação nos lares tem corrido “muito bem” e faz um balanço de quase um ano de pandemia.
“Num modo geral, as famílias e os próprios utentes têm sido muitíssimo compreensivos. Todos sentem, de facto, a dificuldade da situação, o perigo que se corre”, explica, dando como exemplo o que testemunhou no Natal.
O presidente da CNIS lembra que “as saídas não têm sido impedidas”, mas obrigam “depois a um tempo de confinamento após o regresso ao lar”.
Sobre o assunto, a Direção-Geral da Saúde apenas refere que as orientações “estão a ser atualizadas, mediante a evolução da situação epidemiológica e a informação científica disponível”.
Também questionado sobre este assunto, o Ministério da Segurança Social apenas recorda as orientações da DGS em vigor.
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