Um dos membros fundadores do Estado Islâmico, Amir Mohammed Abdul Rahman al-Mawli al-Salbi, foi confirmado por vários serviços de inteligência como novo líder do grupo terrorista.
Após a morte de Al Baghdadi numa operação norte-americana na Síria, no final de outubro, o Estado Islâmico nomeou Abu Ibrahim al Hashemi al Qurashi como o novo “califa dos muçulmanos”, um nome desconhecido pelos analistas internacionais, que até duvidavam de sua existência.
De acordo com o jornal britânico The Guardian, que cita fontes de dois serviços de inteligência não identificados, a organização é liderada por Amir Mohamad Abdel Rahman e Maula al Salbi, um dos fundadores do grupo, “considerado um dos seus ideólogos”.
De origem de uma família da minoria turcomena no Iraque, ele é um dos poucos membros da liderança do Estado Islâmico não árabe. Formado na Universidade de Mossul, teria desempenhado um papel fundamental na perseguição aos yazidis, uma comunidade religiosa ancestral que foi alvo dos jihadistas do Iraque em 2014.
Há uma recompensa de 4,5 milhões de euros estabelecida pelo departamento de Estado dos EUA. Acredita-se que al Salbi tenha pelo menos um filho.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou em 27 de outubro do ano passado a morte de Al Bagdadi durante uma ação no noroeste da Síria, a poucos quilômetros da fronteira com a Turquia.
O Comando Central do Estados Unidos confirmou que o líder do Daesh foi sepultado no mar após a sua morte. As autoridades norte-americanas avançaram que Al-Baghdadi se fez explodir com um “colete suicida” e morreu antes de as tropas o capturarem.
Os terroristas confirmaram que o seu porta-voz Abu al-Hassan al-Muhajir, que lhe poderia suceder, foi igualmente morto. Esperava-se que a figura a liderar o Daesh fosse Abdullah Qardash, um dos braços direitos de al-Baghdadi, conhecido como “O Professor” ou “O Destruidor”.
Desde que se autoproclamou em 2014 “califa” de um território que chegou a contar com cerca de sete milhões de habitantes, entre Síria e Iraque, Al Bagdadi se tornou no homem mais procurado do mundo. Em outubro de 2011, os Estados Unidos designaram-no oficialmente como “terrorista” e ofereceram uma recompensa de 10 milhões de dólares, cerca de 9 milhões de euros, por informações que pudessem levar à sua captura.
O Estado Islâmico perdeu fôlego desde meados de 2014, quando chegou a anunciar a constituição de um califado, da Síria ao Iraque. Porém, a maior parte dos analistas considera que o grupo terrorista se está a reagrupar e a recuperar forças.
há que manter vivo o papão…
recomenda-se assistir para se perceber…
[Christopher Bollyn: Solving 9-11, The Deception That Changed The World – Invidious](https://invidio.us/watch?v=qOq-LbQ4erM)