Há 285 novos casos de covid-19. São quase todos na Grande Lisboa

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António Cotrim / Lusa

A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas

A região de Lisboa continua a registar o maior número de novos casos de covid-19 registados no país. A Direcção Geral de Saúde (DGS) anuncia hoje 31.292 infectados com o coronavírus, mais 285 do que nas anteriores 24 horas. 277 dos casos são na região de Lisboa.

Segundo o boletim epidemiológico divulgado pela DGS, há a registar 1.356 mortes relacionadas com a covid-19, mais 14 do que na terça-feira. Trata-se de um aumento de óbitos de 1%.

Relativamente ao número de casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus (31.292), os dados da DGS revelam que há mais 285 casos do que na terça-feira, representando uma subida de 0,9%.

A região de Lisboa é agora a zona onde o contágio está a alastrar mais, com 277 dos novos casos, o que representa 97% do total. Na terça-feira, a directora geral de Saúde, Graça Freitas, tinha anunciado a detecção de três focos na região de Lisboa e Vale do Tejo, nomeadamente no bairro da Jamaica.

“O que está a acontecer em Lisboa já aconteceu noutras zonas do país”, aponta Graça Freitas, salientando que “há situações diferentes”. “Há zonas onde os casos são dispersos, há depois a questão da Azambuja, que foi de contágio em meio laboral”, refere.

“Num dos bairros onde houve 16 casos, 4 já foram dados como curados e não apareceram novos casos”, frisa ainda a directora geral de Saúde, destacando que “apareceram no Seixal focos familiares, muito pequenos e ligados a coabitação”.

Graça Freitas fala ainda de um surto num lar em Pernes, Santarém, realçando que foram identificados 18 utentes e 6 profissionais infectados, mas que foi “rapidamente resolvido”.

A região Norte é a que regista o maior número de mortos (755), seguida da região de Lisboa (335), do Centro (235), do Algarve (15), dos Açores (15) e do Alentejo, que regista um óbito, adianta o relatório da situação epidemiológica, com dados actualizados até às 24 horas de terça-feira, mantendo-se a Região Autónoma da Madeira sem registo de óbitos.

Há ainda 27.141 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde e 1886 pessoas a aguardar resultados laboratoriais.

Neste momento, há 510 pessoas internadas, das quais 66 em Cuidados Intensivos. A recuperar em casa estão 11.077 pessoas.

Os pacientes recuperados são 18.349, mais 253 do que na terça-feira.

Do total de infectados, 18.036 são mulheres e 13.256 são homens.

A faixa etária mais afectada pela doença é a dos 40 aos 49 anos (5.265), seguida da faixa dos 50 aos 59 anos (5.212) e das pessoas com mais de 80 anos (4.460).

Há ainda 4.679 doentes com idades entre 30 e 39 anos, 4.049 entre os 20 e os 29 anos, 3.463 entre os 60 e 69 anos e 2.520 com idades entre 70 e 79 anos.

A DGS regista igualmente 607 casos de crianças até aos nove anos e 1.037 jovens com idades entre os 10 e os 19 anos.

De acordo com a DGS, 40% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 29% febre, 21% dores musculares, 20% cefaleia, 15% fraqueza generalizada e 12% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 91% dos casos confirmados.

ZAP // Lusa

1 Comment

  1. Pois é,em Lisboa é onde se encontram as maiores ”favelas” do país.Pelas imagens na imprensa,mais parecem o Brasil ou Angola do que,um país que faz parte da UE.

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