O Governo está a apoiar a transição digital, com um cheque até 750 euros. O objetivo é permitir que os trabalhadores das mais diversas áreas possam afinar competências digitais e ficar mais bem preparados para o mercado de trabalho.
‘Cheque Formação + Digital’ – é assim que se chama o projeto, apoiado pelo Governo, que “visa a formação e requalificação na área digital de trabalhadores de empresas e de entidades da economia social”.
Além disso, segundo a informação disponível no site do IEFP, o programa procura fomentar a transformação digital e melhorar as competências e qualificações de cada um dos participantes.
De acordo com o jornal Público, o Governo vai apoiar até 750 euros esta iniciativa, e já terá alocado 43 milhões de euros para a distribuição dos cheques. Diz o matutino que Governo prevê que a medida chegue a 25 mil trabalhadores.
Este ‘Cheque Formação + Digital’ vai permitir aos formandos estudar sobre as seguintes áreas ligadas ao mundo digital e tecnológico:
- ferramentas de produtividade e colaboração;
- comércio digital;
- cibersegurança e segurança informática;
- gestão de redes sociais;
- UX e UI design;
- análise de dados;
- business intelligence;
- linguagens de programação;
- robótica;
- CRM;
- sistemas de automação;
- indústria 4.0.
“Independentemente do seu nível de proficiência digital”, estão elegíveis todas as pessoas que estejam a trabalhar – sendo o único requisito exigido.
De acordo com a informação divulgada pelo IEFP, são considerados prioritários os trabalhadores que se encontrem numas das seguintes situações:
- pessoas que participem nos processos de transformação digital das empresas ou organizações do setor da economia social;
- pessoas que detenham baixos níveis de proficiência digital, nos termos do Quadro Dinâmico de Referência para a Competência Digital (QDRCD), cujos valores podem ser consultados aqui;
- pessoas que se encontrem em risco de desemprego, nomeadamente decorrente do impacto da introdução das tecnologias nos processos produtivos e de gestão das empresas, ou em situação de subemprego, com vista à sua reconversão profissional;
- pessoas do sexo sub-representado na profissão exercida, nos termos previstos no Código do Trabalho.
A começar já em setembro, é uma iniciativa que faz parte do Programa Emprego + Digital que tem uma verba total de 94 milhões de euros, no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).
Todas as fases da candidatura deverão ser feitas online, através do portal do IEFP.
Seria bom explicar que entidades formadoras asseguram esta formação, de quem são, como foram escolhidas e quanto ganham.
Mais do mesmo. Os Boys em movimento…
O Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) precisa de uma auditoria e reforma profundas de maneira a perceber a extrema dificuldade que tem em resolver o problema de desemprego dos cidadãos, as “formações” que não servem para nada e respectivos “formadores” têm de ser investigadas e avaliados, o esquema criminoso que consiste em colocar anúncios de trabalho no portal do IEFP que depois enviam os trabalhadores para empresas de exploração de trabalho temporário tem de acabar, é preciso obrigar os seus funcionários desde o topo da cadeia hierárquica até à base a declarar se colaboram/pertencem à Maçonaria ou a outras sociedades secretas (Jesuítas, Opus Dei, etc.), proibir os sindicatos e a actividade sindical na Função Pública, e implementar os despedimentos no Estado.
Esta medida presente na notícia é mais do mesmo, com a Classe-Média Portuguesa – empobrecida e no desemprego – a pagar todo este chulanço.
Quase 100 milhões de euros, portanto muito guito.
O que a Ministra do Trabalho deveria ter feito para começar, era obrigar todos os funcionários públicos a frequentarem cursos básicos em competências digitais e como lidar com “clientes”, agora dar 100 milhões a não se sabe quem para fornecerem competências digitais a trabalhadores que na maioria dos casos vão passear para um qualquer escritório com computadores, saindo de lá praticamente com as mesmas competência que tinham antes de entrar é dinheiro mal gasto.
Dotar todos os portugueses se possível com competência digitais mínimas é de apoiar sempre, agora como se faz é que é o busílis da questão, é que fartos de roubalheiras em formações profissionais estão os Portugueses cheios.