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Explosivos em avião na TAP. Governo abre investigação após acusações da Venezuela

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Mário Cruz / Lusa

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita

O Ministério da Administração Interna determinou, esta sexta-feira, uma investigação sobre a alegada falha de segurança num voo da TAP para Caracas, na Venezuela.

“Face às declarações das autoridades venezuelanas referindo uma alegada falha de segurança num voo com origem em Lisboa, o ministro da Administração Interna determinou à IGAI a realização de uma averiguação para apuramento dos factos“, informou o gabinete do ministro Eduardo Cabrita num comunicado divulgado esta manhã.

Na quinta-feira, as autoridades venezuelanas acusaram a TAP de violar padrões internacionais ao permitir o transporte de explosivos e o embaixador de Portugal em Caracas, Carlos de Sousa Amaro, de interferir nos assuntos internos do país ao interceder pelo tio de Juan Guaidó, Juan Marques, que foi detido quando aterrou no mesmo voo.

As autoridades venezuelanas acusaram ainda a TAP de ter ocultado a identidade do líder da oposição no voo para Caracas, após um périplo político de Guaidó pelos continentes europeu e americano.

Segundo o Governo venezuelano, Juan Marquez, que acompanhava o sobrinho, transportou “lanternas de bolso táticas” que escondiam “substâncias químicas explosivas no compartimento da bateria”.

O tio de Guaidó foi detido na sede da Direção de Contra-Informações Militares, em Caracas, devendo ser transferido para um tribunal em La Guaira.

Ontem, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, já tinha afirmado que a acusação das autoridades venezuelanas “não faz nenhum sentido”.

“Quanto à acusação que foi dirigida pelo presidente da Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela [Diosdado Cabello] ao Governo português e ao embaixador português, não faz nenhum sentido. O Governo português, nem por ação nem por omissão, contribui na Venezuela para qualquer outra coisa que não seja facilitar o diálogo político entre as forças que se digladiam na Venezuela”.

Questionado sobre o que vai fazer diplomaticamente o Governo, o ministro respondeu: “São afirmações de uma pessoa. Julgo que os factos são evidentes e, portanto, devemos todos considerar-nos esclarecidos. O embaixador de Portugal na Venezuela age por instruções do Governo português e em conformidade absoluta com o dispõe o direito internacional. Portanto, espero que este pequeno incidente seja rapidamente ultrapassado”.

Santos Silva referiu ainda que “a companhia aérea portuguesa já publicou um comunicado, mas de qualquer modo as autoridades policiais portuguesas competentes averiguarão se houve ou não alguma falha de segurança no transporte”.

ZAP // Lusa

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5 Comments

  1. O PS português sempre foi bom amigo da CIA e como sabemos e quando relembramos o desenvolvimento que culminou com o golpe de Pinochet no Chile, que quem não aprende do passado, vai ser enganado novamente.
    Agora vão fazer ‘averiguações’, se calhar será para o Venezuelano ver

    • Há cada indivíduo a acreditar em teorias de conspiranoia.
      Basta só questionarmos, era a quantidade de explosivos suficientes para que? Abater o avião(que não aconteceu) ? Fazer um golpe de estado com essa quantidade ínfima?

  2. É claro que foram plantados pelo governo de maduro. E ainda tem a lata de acusar os portugueses. Além de fazerem eles a porcaria ainda vem chatear quem está tranquilamente no seu Portugal. Desde quando é que são analisados os conteúdos das pens nos aeroportos? E será que o tio de guaidó iria arriscar-se assim? E parece que foram os coletivos apoiados por maduro que foram agredir gauidó . Para manter esses coletivos o maduro tem dinheiro, mas para dar de comer a população, népias.

  3. Esta figura já roça a choldrice. Um alienado comunista, e consequentemente totalitarista e anti-democrático, que ainda têm quem venha defende-lo, aliás na esteira do também hiper-democrático Allende…
    É assim a esquerda obtusa! O PS amigo da CIA???!!! e o BE e PC amigos dos KGG e do “intelegente” Maduro.
    … “lanternas de bolso táticas” que escondiam “substâncias químicas explosivas no compartimento da bateria”, ou são fazer fogo de artificio ou são obra de um demente que lança as atordoadas que lhe ao neurónio naquela grande democracia que é a Venezuela.

  4. NEM VALE A PENA COMENTAR ESTA INFORMaÇAO DAS PSEUDAS AUTORIDADES VENEZUELANAS , OS MINISTROS PORTUGUESES NEM DEVIAM COMENTAR ESTE TIPO DE ACUSAÇÕES , EU SEI QUE NA VENEZUELA ESTÂO MUITOS PORTUGUESES , MAS CARAMBA SE se COLOCAM de COCURAS ainda se vêm as CUECAS

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