O antigo ministro da Saúde poderá estar de “reserva” para ser vice-governador no Banco de Portugal, sendo apenas uma solução para a equipa de administração da CGD se não houver outra opção.
Paulo Macedo tem sido apontado como o nome mais forte para ocupar a presidência da Caixa Geral de Depósitos, no âmbito da demissão em massa da nova equipa por causa da polémica com a entrega das declarações de rendimentos e património no Tribunal Constitucional.
No entanto, segundo o Público apurou junto de várias fontes políticas, o ex-ministro da Saúde estará afinal “guardado” para ser um dos vice-governadores do Banco de Portugal.
António Costa chegou a pensar no antigo ministro de Passos Coelho quando teve de arranjar uma solução para a Caixa, mas decidiu mantê-lo de reserva para o banco central.
De acordo com o jornal, Macedo só será considerado uma hipótese para suceder ao administrador António Domingues em caso de “ausência de alternativas”.
Desde setembro deste ano que os atuais vices do governador do BdP ultrapassaram o prazo dos respetivos mandatos. Segundo o diário, Pedro Duarte Nunes já terminou o segundo mandato e José Ramalho terminou agora o primeiro, podendo ser reconduzido.
Segundo as regras das nomeações para o Banco de Portugal, alteradas no final do Executivo PSD-CDS, Carlos Costa tem a prioridade de indicar quem pretende para estes cargos. Porém, o Público assegura que o governador tem “dado sinais” de que Paulo Macedo pode ser uma boa opção para a sua equipa.
O governador ainda não terá desencadeado os processos de escolha porque está agora focado no processo de venda do Novo Banco.
ZAP