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Governo de António Costa já tem nomes

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José Sena Goulão / Lusa

O secretário-geral do Partido Socialista (PS), António Costa

O secretário-geral do Partido Socialista (PS), António Costa

António Costa já terá vários nomes alinhavados para a formação de um governo socialista com o apoio de Bloco de Esquerda, PCP e Verdes, com nomes praticamente incontornáveis que não causam surpresas e outros podem ser verdadeiros “coelhos” tirados da cartola.

Entre os jornais começaram já a surgir vários nomes como prováveis ministeriáveis num Executivo de António Costa.

Sem surpresas, Mário Centeno, o coordenador económico do programa eleitoral do PS, é apontado como provável Ministro das Finanças.

Já a pasta da Economia poderá ser atribuída ao economista Manuel Caldeira Cabral, conforme anuncia a TVI.

A estação atira o nome de Maria Leitão Marques como provável para o ministério da Presidência e da Modernização Administrativa. A actual deputada foi a coordenadora da “Agenda para a Década” do PS, um documento que é considerado basilar para o programa de um governo socialista.

A TVI assegura ainda que José Vieira da Silva, que já foi ministro da Segurança Social e da Economia, será o escolhido de António Costa para a pasta dos Assuntos Parlamentares.

Já os Assuntos Europeus poderão ser atribuídos à eurodeputada Elisa Ferreira, um nome que parece ganhar força nos últimos tempos. O Observador destaca o facto de até Passos Coelho ter elogiado o seu trabalho em Bruxelas.

No Trabalho e Solidariedade Social, o nome que surge como hipótese é o de Pedro Marques, que foi secretário de Estado no ministério quando este foi liderado por Vieira da Silva.

A Administração Interna poderá ficar a cargo de Fernando Rocha Andrade, que é considerado muito próximo de António Costa.

Para a pasta da Justiça é apontado o deputado João Tiago Silveira, coordenador do gabinete de estudos do PS  e ex-secretário de Estado deste ministério no governo de José Sócrates

A liderar o ministério da Defesa poderá ficar Júlio Miranda Calha, ex-secretário de Estado nesta pasta e um dos apoiantes declarados de António Costa.

Para o Ministério dos Negócios Estrangeiros, Marques Mendes, que tem dado sinais de ter boas fontes nos seus comentários na SIC, avançou com as possibilidades de Francisco Seixas da Costa e Basílio Horta.

À pasta da Agricultura poderá regressar o inevitável Luís Capoulas Santos, um dos socialistas mais ligados a esta área e que já ocupou a pasta.

A doutorada em Ecologia Helena Freitas, que foi cabeça-de-lista do PS por Coimbra, é uma das fortes possibilidades para o Ministério do Ambiente.

E na Educação o cabeça-de-lista por Viana do Castelo e ex-emigrante Tiago Brandão Rodrigues pode tornar-se no mais jovem dos ministros de Costa, conforme avança o Observador.

Já o Ensino Superior e Ciência poderá ser entregue a Manuel Heitor, um dos elementos que mais contribuiu para o programa do PS neste âmbito.

E para a Cultura, o Observador aponta Margarida Pinto Correia, a actual directora de Inovação Social da Fundação EDP, como hipótese, notando que Rui Nery, que passou pelo ministério com Manuel Maria Carrilho como ministro, também é uma possibilidade.

ZAP

15 Comments

  1. Poupem-me. O Miranda calha está mais xéxé que o velho bochechas!!! Basílo horta também acho bem. Foi sempre um grande sociaista…!

  2. BOLSA DE LISBOA PERDEU ESTA MANHÃ 2 MIL MILHÕES NUMA SÓ SESSÃO
    ECONOMIA • MERCADOS
    Esta segunda-feira, dois mil milhões de euros em títulos de empresas cotadas no PSI20 tiveram ordens de venda vindas de fundos…

    A gula pelo poder dá nisto.

  3. O Básilo Horta sempre foi um grade socialista!…ah!.. ah!..ah!… isto é mesmo para rir e de quem não sabe nada. o sr. Basilio foi um dos fundadores do CDS, foi ministro da agricultura, só passou para o PS porque lhe interessava “tachos”

  4. Espero que o BE e o PCP já sejam “crescidos” isto é responsáveis e assumam as suas responsabilidades neste putativo governo, ou seja; assumam pastas ministeriais, pois só assim se podem considerar como uma coligação, de outra forma tenho dificuldade em classificar estes acordos.
    Já sabemos que o PS não é responsável e dificilmente o será enquanto este secretário geral lá estiver.
    Relembro que sem ainda ter sido indigitado como PM, já adotou posturas muito similares ao Pinto de Sousa, agora imaginem quando lá chegar.
    infelizmente vai ser muito “giro” ver estes distintos “meninos” ainda de bibe a ultrapassarem as birras próprias da idade.

  5. Quer se goste ou não estamos perante um facto inédito em mais de 40 anos de democracia em Portugal; vai haver um governo apoiado por uma maioria de esquerda. Os partido envolvidos sabem o muito que está em jogo e numa conjetura dificil em que é mais facil a governação para governos de direita (de momento na Europa a linha de pensamento politico dominante é a neo-liberal) dou valor a esta iniciativa e á coragem demonstrada; por vezes ficar na oposição é o caminho mais fácil.

  6. Quando comecei a ler a notícia estava ansioso para saber quais os ministérios que caberiam ao PCP e Bloco Esquerda, mas que raio de coligação é esta? Como é que o povo vai saber quais as capacidades que estes partidos têm para liderar se não lhes atribuem nenhum ministério? É “job for the boys” do PS, está-se mesmo a ver. Porém, falta aqui ministérios como o da saúde, a ver vamos.

  7. Gostava que alguém me explicasse quem é que vai pagar este desvario. Aos “politicos” apenas é assacada “responsabilidade politica”. E isso, responsabilidade politica, é o quê?. Eu explico: é fazer “caca” e os Portugueses pagarem.

  8. Podemos acreditar numa notícia que não diz qual a fonte? Mais uma intoxicação da opinião pública em que a TVI não fica nada bem.

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