Governo e Câmara do Porto suspendem concessão do Coliseu e vão custear obras de 3,5 milhões

O Coliseu do Porto vai sofrer obras no valor de 3,5 milhões de euros, que vai ser suportado de igual forma pelo Governo e pela Câmara Municipal, ficando suspensa a concessão do espaço a privados.

Vamos suspender a concessão que tinha sido decidida e avançar para as obras necessárias entre a Câmara Municipal do Porto e o Governo”, afirmou a ministra Graça Fonseca, numa conferência de imprensa destinada a apresentar a produção própria do Coliseu.

As obras deverão durar cerca de oito meses, período durante o qual o espaço estará fechado, e incidirão na fachada, cobertura e torre do edifício, revelou também a presidente da direção do Coliseu, Mónica Guerreiro, vincando, contudo, que a empreitada não será ainda realizada este ano.

Por seu lado, adianta a rádio TSF, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, explicou que esta decisão exige um enquadramento legal, que já está a ser estudado, e que, para além dos 3,5 milhões de euros necessários para as obras, será ainda preciso mais dinheiro para assegurar outras situações como, por exemplo, os compromissos com os trabalhadores.

A concessão do Coliseu do Porto a privados, que agora fica suspensa, foi aprovada por maioria na Assembleia-Geral dos Amigos do Coliseu, no dia 13 de março de 2020. O autarca recordou que esta decisão, na altura, se deveu à impossibilidade de recorrer a fundos comunitários para garantir o restauro, orçado em 8,5 milhões de euros.

Segundo o independente, esse era um valor que era “excessivo e injustificado”, apontando para o facto de o investimento ser agora “menos de metade” desse valor, cita a rádio.

ZAP // Lusa

 

 

 

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