Seria o segundo militar a entrar na corrida presidencial, depois de críticas a Gouveia e Melo. Será ouvido pelo Chega.
“Confirmo. Estou a ponderar avançar com uma candidatura. Não há aqui fantasias nenhumas”, disse à CNN Isidro Morais Pereira, major-general e comentador televisivo.
“O que me leva a ponderar é um conjunto significativo de pessoas e cidadãos anónimos que se dirigem a mim nas redes sociais e até mesmo pessoalmente. Não é de hoje, tem anos. Pessoas com carinho dizem-me que gostam dos meus comentários. A maioria diz que eu devia candidatar-me. Ultimamente tem havido alguma insistência”, explicou.
E não rejeita apoio do Chega: “Não fui contactado, mas se eventualmente a decisão for a de me candidatar, não rejeito o apoio de nenhum partido. Os partidos fazem parte da democracia e o Chega não deve ser encarado de forma diferente”, justifica o general. “Todos os apoios são bem-vindos.”
No entanto, não terá afinal passado despercebido aos olhos do partido. Segundo apurou o Observador, o militar reunirá com o Chega no início de julho.
E a candidatura do seu colega de profissão não o impede, já que, diz, “não é por haver outro militar a candidatar-se que eu não o farei”.
Depois de críticas tecidas a Gouveia e Melo, a quem apelidou de vaidoso, a sua possível candidatura segue o mesmo percurso. “Se utilizou as realizações dos últimos três anos para servir de trampolim para outros voos isso denota um gesto de vaidade em excesso”, atirara então.
Agora, a sua candidatura pode estar iminente, e menciona Ramalho Eanes como referência. “Ramalho Eanes é uma pessoa com que sempre me identifiquei. Foi quem me entregou a espada de oficial. É uma pessoa que estimo pela maneira de estar, pois sempre foi um homem que pôs os outros à frente dele, tal como eu faço — até porque não sei ser de outra maneira. A sua proximidade sempre foi compatível com a sua posição. Nunca se esqueceu que vestia o uniforme e traje de Presidente”.
Caso se venha a confirmar então teremos mais um candidato liberal/maçónico – o dr. Isidro Morais pertence à Maçonaria – a juntar a todos os restantes candidatos desta eleição presidencial igualmente liberais/maçónicos.
Salvo rarissimas excepções (de Gaule e Ramalho Eanes, nomeadamente), militares no poder é sempre mau sinal! Bata ver Pinoché, Franco, Mussolini, Hitler (não era general, mas era militar), Napoleão e tantos outos! E juntar militares com extrema direita, é receita para desastre!
Apoio! Muito bom comentador.