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Galamba chama alienígena desvirtuado refém dos sindicatos ao ministro da Educação

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Manuel de Almeida / Lusa

O ex-dirigente socialista António Galamba

O ex-dirigente socialista António Galamba

O antigo dirigente socialista António Galamba acusa o ministro da educação, Tiago Brandão Rodrigues, de estar a usar uma “sobredose desvirtuada” com a orientação política de “acabar com a mama” e diz que o ministro está refém da Fenprof.

Num artigo de opinião publicado esta quinta-feira no jornal I, António Galamba diz que o ministro da Educação é “um alienígena da realidade portuguesa aprisionado pelos sindicatos“.

Segundo o antigo dirigente socialista, Tiago Brandão Rodrigues “acha que pode brincar com a vida das crianças e dos jovens nos currículos, nos exames e nas matrículas”.

O risco de disparate é grande“, diz Galamba, que fez parte da direcção socialista de António José Seguro.

Segundo António Galamba, “começa a ser claro que o que é dito não importa, porque numa semana o que é relevante é a palavra de Bruxelas, mas na semana seguinte, as previsões de Bruxelas já não contam”.

O ex-deputado socialista diz haver um crescente mercantilismo de seres humanos, “já não sob a forma de escravos, mas ao nível da disputa entre o público e o privado” na saúde, na educação e na proteção social.

Segundo Galamba, há um populismo de acabar com a mama que não pode significar, “como acontece na educação e noutros serviços”, o redireccionar da mama do privado para o público.

Am abril deste ano, o ex-dirigente do PS tinha denunciado negócios do Estado com Diogo Lacerda Machado, o “amigo de António Costa”, relacionando-o com os concurso de aquisição dos helicópteros dos Kamov e de aparelhos para o SIRESP.

ZAP

15 Comments

    • Colégio ou Universidade e com isto já está contar com uma melhor posição e maior ordenado nessas empresas que lucram com a educação, mas que sofrem do complexo PPPP (Papá Paga Puto Passa).

  1. Se bem me recordo, esta personagem pouco barafustou durante o governo do Coelho e do irrevogável . Esteve, concerteza, a carregar baterias.

  2. Não existe Ministro da Educação em Portugal, pois esse Ministério é dirigido pela Fenprof.

    É um demagogo, um ilusionista este pseudo Ministro que tem baixado as calças aos sindicalistas da Fenprof. Aterrou o rapazito num mega Ministério e nem sabe o que anda a fazer…Pobre coitado.

    Um inábil, inútil e um rafeiro este pseudo ministro.Vai para a 5 Outubro uma grande confusão e vai continuar com a Fenprof com este pseudo Ministro no bolso, todos dias é manietado pelo Nogueira, outro cancro do sistema de ensino.

  3. A Educação neste pobre país está a ir para um beco sem saída! Cada vez mais a juventude se sente desiludida com a forma como recebem o Saber! Quando leio o que vai na Educação, sinto que saí na hora certa! Os sindicatos são uma força totalitária e amiga dos seus amigos! Quem não está de acordo com as suas leis é um alvo a abater! E, na docência, penso, é onde eles têm a sua presença mais marcante, por isso devem estar como o peixe na água, com um ministro da Educação debaixo da sua prepotência! ATÉ ONDE IRÁ TAMANHO DESCONTROLO DESTA ÁREA!

  4. Certo é que o Galamba só resolveu falar agora. .. Então quem beneficiou do seu silêncio antes? Deve ter sido o ensino privado claro!

  5. Estes ilustres “dissidentes” são sempre meticulosamente mas profusamente apoiados pelos meios de comunicação social, digam eles os disparates que disserem. E aparecem sempre como campeões da honestidade, mas todos sabemos que posições destas são aquilo que hoje se designa “politiquice”, isto é defesa dos seus interesses em prejuízo do publico. Normalmente, têm que ver com ambições que visam melhor colocação na privada onde está ou onde se quer situar e naturalmente melhor ordenado, pois como dizem “tem visibilidade”.

  6. Caro ZAP

    A notícia possui um erro grave. Referem na notícia que o atual ministro da educação é Tiago Brandão Rodrigues! Então o ministro da educação não é aquele senhor de bigode… o Mário Nogueira!?

    Queiram por favor corrigir a notícia, não sendo necessário nenhum pedido de desculpa.

    Obrigado

  7. O senhor ministro da educação com ar mais de aluno do que de ministro parece andar a brincar às escolinhas e desta forma o país nunca mais conseguirá chegar a um consenso sobre educação que deveria ser estável e com o acordo no mínimo de dois terços do parlamento e isto depois de ouvidos pais e professores, a qualidade do ensino vai piorando apesar de mais anos de “ensino”.

  8. E tem toda a razão, este ministro não geverna, mas sim a Fenprof em lugar dele. A Fenprof é a causa principal dos males da Educação em Portugal. Quando começam a pensar nos alunos em vez dos interesses de uns quantos sindicalistas comunistas que nunca deram aulas e vivem ricamente à custa dos portugueses?

  9. Ó Cardoso. Os meus filhos andam no privado e eu a minha mulher pagamos para tal! Só não percebo é porque tenho de continuar a pagar também o público se não o utilizo! Acho que quem quer o público que o pague nos impostos. Quem que o privado que o pague diretamente mas depois não seja obrigado também a pagar o público nos impostos!

  10. A questão é que eu pago impostos por cada cêntimo de rendimento que aufiro e tenho o direito de me manifestar quando existe esta questão de quererem poupar 139 milhões com os contratos de associação que permitem, quer se queira quer não, o acesso de todos a um ensino de melhor qualidade (embora haja ensino de qualidade também no público, há quem se situe em áreas onde só existe ensino público sofrível). Quando querem atribuir um subsídio aos transportes de mercadorias no valor de 150 milhões, criando desigualdade no setor pois não vai abranger todas as sociedades.
    O ensino de qualidade só vai ser acessível a uma classe de elite ou a quem viva em grandes centros onde tem possibilidade de escolher a escola pública.

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