Os funcionários públicos com filhos até 12 anos terão direito a uma dispensa de até três horas no primeiro dia de escola das crianças. A medida avança já no próximo ano letivo.
Apresentado esta quarta-feira pelo Governo, o “Programa 3 em linha” prevê três dezenas de medidas que promovem o equilíbrio entre a vida profissional, pessoal e familiar no setor público e privado. A iniciativa junta soluções novas e outras que já foram apresentadas.
Ao Público, Margarida Mesquita, investigadora e professora do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), refere que só se poderá averiguar se estas medidas correspondem às necessidades das famílias quando forem implementadas.
Ainda assim, a investigadora considera algumas delas “úteis”, como a escola a tempo inteiro, embora limitada ao segundo ciclo; o reforço da rede de creches; ou a majoração dos apoios a partir do segundo filho (agora é a partir do terceiro).
Já noutras áreas admite que se poderia ir mais longe, tendo em conta os estudos existentes. É o exemplo do apoio aos pais que têm horários mais convencionais, os impactos da precariedade ou os apoios aos avós e às famílias monoparentais.
A maior parte das 33 medidas não tem ainda calendarização, ao contrário de uma delas que já tem data marcada. Esta medida destina-se à função pública e dá três horas aos funcionários para acompanharem os filhos no primeiro dia de aulas.
A medida avança já no próximo ano letivo e obrigará a uma organização específica, dado que os professores e funcionários das escolas que têm filhos também poderão ausentar-se por três horas.
Ainda no setor público, há ainda a intenção de incluir nas cartas de missão dos dirigentes de topo as práticas de conciliação da vida pessoal e profissional, as equipas terão autonomia para gerir os tempos de trabalho, algo que Margarida Mesquita considera “muito interessante”.
tristeza!
como é possível isto????
aos FP dá-se tudo. aconselham que coloquem isto na Constituição de forma a blindar mais esta regalia.
e o zé povinho privado aguenta-se!
Pois, é nestas alturas que suspiro ao lembrar-me de histórias como as do Robin dos Bosques ou do Zorro.
É que parece que se tira tudo a uma maioria (os que NÃO SÃO função pública), para dar também tudo a uma minoria (os que SÃO função pública).
Portugal está a transformar-se numa espécie de quintal para o governo e os seus lacaios, onde nada mais interessa.
Só fica a faltar mesmo o Robin dos Bosques ou o Zorro. Alguém que se apresente sff.
os portugueses de 1ª, vulgo as sras e srs do funcionalismo público têm de ter todas as benesses pq são eles que decidem eleições, pelos colectivistas de serviço até seriam bem mais para ver se ficavam eternamente no paraíso tipo coreia do norte.
A chamada hipocrisia. Tenham paciência, será estamos no país em que as crianças e os jovens são meros acessórios? Coitadinhos, não podem ir prá escola sozinhos. É uma vergonha!
Antes de começarem a dizer mal, também deviam saber o que diz a alínea f) do nº 2 do artigo 249 do código do trabalho:
É considerada falta justificada:
A motivada por deslocação a estabelecimento de ensino de responsável pela educação de menor por motivo da situação educativa deste, pelo tempo estritamente necessário, até quatro horas por trimestre, por cada um;
É considerada “falta justificada”, não conta para a assiduidade nem para despedimento, mas também não conta para o salário, esse tempo é descontado, o que não acontece aos FP, que é DISPENSA…
Que bom!! Estava reticente em ter um 2.º filho mas tendo em conta este grande passo na política de incentivo à natalidade vou ter certamente um mínimo de 4 filhos. Ahhh espera.. é só para serventes públicos?
Ora bolas.. acho que vão ter de continuar a importação em massa de gente não qualificada e de culturas incompatíveis do terceiro mundo. Não há problema. Nós trabalhamos, nós não temos filhos e nós sustentamos, esta e as gerações seguintes.
O que posso concluir é que se os professores têm filhos e os funcionários das escolas também… a escola fecha por falta de segurança… Por isso no dia de inicio de aulas não há aulas… Muito bem pensado, pensadores da treta. Tristeza de País….
E porquê só os funcionários públicos???
Será tão difícil ao governo conversar com as entidades patronais privadas? Os jovens de funcionários públicos têm direito a tratamento especial???
Por favor rever este BÓNUS sectário e DESCRIMINATÓRIO.
Novamente BORRADA!!!
Viva o soçialismo, votem nesses palhaços, que arrebentam com tudo só a dár, mas aos funcionarios publicos, porque os outros são de terçeira categoria, iigrem para a venezuela lá é tudo publico.
Os funcionários públicos (FP) já têm um horário privilegiado de 35 horas semanais, um sistema se segurança social muito melhor e mais barato do que os restantes portugueses, um sistema remuneratório bastante superior ao privado, Já têm mais 3 dias de férias anuais, vão poder sair com remuneração para levar os filhos à escola, e mais regalias que serão muito extensivas para enumerar, agora, tudo isto à conta dos impostos dos privados que não têm direito a nada.
É um modelo de justiça extraordinário.
E ainda se acham no direito de fazer greve por mais regalias, prejudicando todo o povo necessitado…
Bem, o povo do privado não pode fazer greve, o dinheiro faz-lhes falta, têm salários baixos…