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Funcionários do PSD criticam Rio por assessorias fantasma no partido

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PSD / Flickr

O presidente do PSD, Rui Rio

Vários funcionários do PSD criticam Rui Rio pelos cortes salariais de que foram alvo e denunciam situações de assessorias fantasma no partido.

Rui Rio anunciou no final do mês passado que iria fazer cortes nos salários de funcionários do PSD. A medida surge com as conclusões de um estudo que o líder social-democrata encomendou à consultora Deloitte para uma reestruturação do partido. Em alguns casos, os cortes atingem os 1.400 euros mensais.

Face a esta redução salarial, vários funcionários do PSD manifestam-se e questionam a “preocupação com a ética” de Rui Rio, numa carta aberta que tem circulado por WhatsApp no PSD. De acordo com a Sábado, são denunciados casos de assessores-fantasma — pessoas que estão a ser remuneradas, mas que nunca vão à Assembleia da República.

“Temos empregos fictícios no grupo parlamentar do PSD, presidido pelo mesmo Rui Rio que pretende reformar o sistema político”, lê-se no documento que circula online.

Alegadamente, são exemplos disso os casos da diretora de comunicação e informática, Sara Teixeira Seruca, do jurista João Azevedo Oliveira, do informático José Pedro Araújo Antunes da Silva, do criativo de design gráfico Júlio César Torres Pisa, da secretária do secretário-geral adjunto Hugo Carneiro, Natércia Rodrigues Barreto. Todos eles serão pagos pela Parlamento, mas trabalham na sede nacional do partido.

No Porto, também há casos semelhantes: Maria Emília Preto Galego, antiga diretora de Recursos Humanos da Câmara Municipal do Porto, e Luciano Manuel Calheiros Gomes, professor do Agrupamento de Escolas de Paços Ferreira.

“Rui Rio, na qualidade de líder parlamentar fez nomear para o grupo parlamentar do PSD vários funcionários da sede nacional do PSD, os quais estão nomeados simultaneamente para funções permanentes no partido e no grupo parlamentar. Tal significa que não podem estar nos dois locais simultaneamente”, lê-se ainda na carta aberta dos sociais-democratas.

Contactada pela Sábado, fonte oficial da direção partidária não quis fazer qualquer comentário nem confirmou se tinha conhecimento da carta.

Importante realçar que a lei permite aos partidos contratar assessores que são pagos no parlamento, mas prestam serviços fora da Assembleia da República.

ZAP //

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2 Comments

  1. Força Rui Rio ! Estes avençados dos partidos, sem profissão nenhuma, cujo mérito é mais do que discutível e cujas nomeações são perfeitamente transparentes se querem ganhar mais tem boa solução: vão limpar as florestas, apanhar fruta no alentejo ou apagar incêndios. Claro que a prática da AR pagar asseores e funcionários é legal mas de moralidade e ética mais do que discutível, mas aí não há inocentes …

  2. Como pessoa mas virada mais para a esquerda vejo com muito bons olhos e espero ver os outros partidos fazerem o mesmo. Esta na altura de acabar com os tacho e tachinhos para amigos e afilhados.

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