Uma equipa de engenheiros da Universidade de Columbia mostrou que diferentes tipos de lasers podem ser usados para cozinhar frango impresso em 3D.
De acordo com um comunicado de imprensa, o frango impresso a 3D passou por um teste de sabor e os resultados foram um sucesso.
Para obter a carne, a equipa usou um puré de frango cru para criar amostras de 3 mm de espessura por cerca de 645 mm2 de área com uma impressora 3D de alimentos.
De seguida, os investigadores cozinharam o frango impresso em 3D usando lasers azuis ou infravermelho próximo com diferentes comprimentos de onda, refere o estudo publicado na revista Science of Food.
Com tempos de cozimento entre cinco e catorze minutos, o laser percorreu a carne em vários padrões de espiral trocoidal para cozinhá-la completamente. Foi ainda usada uma câmara infravermelha que monitorizou a temperatura da superfície do frango, enquanto oito termistores verificaram a temperatura interna.
O frango cozinhado a laser manteve o dobro da humidade e demonstrou um “desenvolvimento de sabor” equivalente.
Segundo o estudo, o frango foi posteriormente submetido a um teste de degustação às cegas com dois voluntários. A experiência foi considerada um sucesso, pois ambos os participantes preferiram o sabor do frango cozido a laser.
A tecnologia ainda está nos seus estágios iniciais, refere o Interesting Engineering, sendo que ainda usa componentes de hardware e software de baixa tecnologia. Os especialistas afirmam que ainda não existe um ecossistema sustentável para manter a tecnologia, mas com desenvolvimento correto, esta pode vir a ter aplicações industriais mais amplas no futuro.
“A comida é algo com que todos nós interagimos diariamente. É natural introduzir software na nossa culinária para tornar a criação de refeições mais personalizável”, destaca Jonathan Blutinger, líder do projeto.