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França bate recorde com 13.498 novos casos. Espanha não vai confinar

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Paris em quarentena

A França registou este sábado um recorde diário de casos de covid-19, com 13.498 novos infetados nas últimas 24 horas, anunciou a Agência Nacional de Saúde, acrescentando que, no mesmo período, morreram mais 26 pessoas.

No total, a França contabiliza 31.274 mortos por infeção pelo coronavírus que provoca a covid-19, desde o início da pandemia. O número de mortos é menor do que o registado na sexta-feira (123), já que, nesse dia, foram contabilizados 76 óbitos de dias anteriores que ainda não haviam sido anunciados.

Segundo a Agência Nacional de Saúde, 46 dos 101 departamentos franceses têm um “nível alto” de transmissão do vírus, estando a ser investigados 105 surtos, ou seja, mais 58 do que na sexta-feira. O número total de casos confirmados em França desde o início da pandemia é de 442.194.

Nos últimos sete dias, 5,6% dos testes para verificar a existência de infeção deram resultado positivo e 3.853 pessoas foram internadas em hospitais, das quais 593 em unidades de cuidados intensivos.

Os infetados com coronavírus já ocupam 20% de todas as unidades de cuidados intensivos dos hospitais da região de Paris (Ile-de-France).

Sánchez afasta novo confinamento total em Espanha

O presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, assegurou este sábado que não prevê um novo confinamento total de Espanha e garantiu que se reúne na segunda-feira com a presidente da comunidade madrilena apenas para ajudar e não para tutelar.

Sánchez referiu-se à situação da pandemia em Espanha e em Madrid numa entrevista à La Sexta, onde reconheceu a sua preocupação face aos dados da evolução da covid-19 no país. No entanto, sublinhou que a situação não tem nada a ver com a vivida durante vários meses, e que agora estão a detetar-se muitos casos de contágio.

Embora tenha assumido que não se pode fechar qualquer porta, Sánchez assegurou que não prevê um novo confinamento do país porque existem ferramentas para achatar a curva, algo que está convencido que só será possível com anuidade entre o Governo e as comunidades.

O governante assegurou que vai colocar à disposição de todos os recursos do Estado para voltar a achatar a curva de covid-19 em Madrid, que continua a ser a comunidade autónoma com o maior número de infeções em Espanha.

O aumento dos casos dos últimos dias levou a região de Madrid a decidir restringir, a partir de segunda-feira, a liberdade de movimentos a mais de 850.000 pessoas, 13% dos seus habitantes, de zonas da cidade onde houve um maior aumento dos contágios de covid-19. A população afetada pode sair do bairro para ir trabalhar, ao médico ou levar os seus filhos à escola, e o número de pessoas que se podem reunir é reduzido de dez para seis.

O encerramento de jardins e parques é outra das medidas anunciadas para ser implementada em 37 áreas sanitárias da capital espanhola, uma cidade que tem cerca de 6,6 milhões de habitantes num total nacional de 47 milhões.

No interior dessas zonas continua a ser possível circular, mas haverá uma redução da capacidade dos estabelecimentos de 50%, em termos gerais.

ZAP // Lusa

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