O foto-jornalista norte-americano Luke Somers, mantido refém pela rede terrorista Al-Qaida no Iémen, foi morto este sábado, durante uma operação militar que visava a sua libertação, confirmou à agência France Presse um responsável iemenita.
Os Estados Unidos e o Iémen lançaram este sábado uma operação conjunta para tentar libertar o foto-jornalista Luke Somers, sequestrado há mais de um ano, em Sanaa, a capital iemenita.
Segundo o responsável iemenita, o foto-jornalista terá sido morto pela Al-Qaida durante a operação de resgate.
Dez militantes da Al-Qaida terão também sido mortos na operação, realizada na província de Shabwa, no Sudeste do Iémen.
O responsável iemenita, que pediu o anonimato, não adiantou mais pormenores, mas já antes a imprensa americana citava Jordan Somers, irmã do foto-jornalista, segundo a qual o irmão tinha morrido.
O secretário de Estado norte-americano, Chuck Hagel, confirmou entretanto a notícia, adiantando que Luke Somers e o professor sul-africano Pierre Korkie foram executados durante a missão de resgate.
Recentemente, os Estados Unidos tinham já tentado a libertação de vários reféns, incluindo Luke Somers, retidos no Iémen pela Al-Qaida.
“Vários reféns foram libertados mas outros, incluindo Somers, não estavam no edifício alvo da operação”, explicou o porta-voz do Departamento de Defesa norte-americano, John Kirby, em comunicado.
Num vídeo, divulgado na quinta-feira, o foto-jornalista surgia a dizer o nome e idade, afirmando que tinha sido raptado em setembro de 2013 na capital iemenita e que corria perigo de vida.
Segundo o The New York Times, as forças especiais norte-americanas terão conseguido na altura libertar oito reféns.
Resgatado suíço raptado há quase três anos nas Filipinas
Um cidadão suíço raptado por militantes islâmicos no sul das Filipinas há quase três anos foi resgatado este sábado durante confrontos entre soldados e os seus raptores, informou o exército.
Lorenzo Vinciguerra fugiu dos homens do grupo armado Abu Sayyaf durante os confrontos na remota ilha de Jolo, e foi resgatado pelos soldados, disse um porta-voz do comando regional do exército à AFP.
O suíço tinha sido raptado no final de Janeiro de 2012 por homens armados no sul do arquipélago das Filipinas, juntamente com um cidadão holandêds, Ewold Horn.
Ivan Sarenas, um guia filipino dos dois europeus, descritos como observadores de pássaros, também foi raptado mas conseguiu pôr-se a salvo, ao saltar de um barco dos raptores e nadar até uma ilha remota.
Criado em 1991, o Abu Sayyaf é composto por cerca de 400 rebeldes, a maioria antigos combatentes da guerra do Afeganistão contra a antiga União Soviética e tem no seu historial alguns dos mais sangrentos atentados nas Filipinas.
ZAP / Lusa