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Nos últimos 20 anos, as Forças Armadas perderam 19% dos efetivos

Defesa Nacional / Facebook

Nos últimos três anos houve uma diminuição de 1336 militares

Desde 2000, as Forças Armadas perderam 18,6% efetivos, tendo agora pouco mais de 28 646 homens e mulheres ao serviço – um número inferior à meta definida pelo Governo entre 30 a 32 mil efetivos.

A notícia é avançada pelo jornal Público neste sábado, que cita dados mais recentes do Ministério da Defesa, relativos a 2016.

De acordo com Ângelo Correia, antigo membro da comissão parlamentar da NATO, citado pelo matutino, estes números significam que existe hoje um défice de “três mil [efetivos] no Exército, 600 na Marinha e outro tanto na Força Aérea”.

O futuro das Forças Armadas não parece muito animador. Nos últimos três anos, de 2014 a 2016, houve uma diminuição de 1336 militares em regime de voluntariado ou contratação, quando a queda entre os permanentes foi de pouco mais de 700.

Além disso, desde 2015, nenhum dos três ramos conseguiu preencher as vagas abertas. A falta de incentivos e de atracão teve efeitos negativos, aponta o diário.

Contudo, a falta de oficiais nas Forças Armadas é já um problema conhecido. No início do ano, o presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas considerava que o défice de efetivos confirmava que foi atingido um “ponto de rutura”.

ZAP //

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