A fonte termal, chamada Ear Spring, situada no Geiser Hill do Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos da América, entrou em erupção no sábado passado, após 14 anos de inatividade.
A atividade térmica no parque tem aumentado nos últimos tempos, mas especialistas afirmam que não há nada a temer.
No dia 15 de setembro, a fonte, parecida com uma orelha humana, despertou lançando jatos de vapor de água a uma altitude de seis e nove metros, e lançando água a 60 centímetros de altura. Trata-se da primeira erupção deste tamanho desde 1957.
O The Express UK diz que a nova atividade coloca os visitantes em risco, porque a pressão criada no geiser tem enviado detritos e rochas para o céu.
De acordo com funcionários do parque, trata-se da 4ª erupção da fonte nos últimos 60 anos e também da maior altura de jatos de água registada desde 1957, cita a agência AP.
Esta erupção faz parte da recente atividade térmica registada no Geiser Hill, destacou a agência.
Qualquer atividade registada em Yellowstone tem de ser tida em consideração e analisada pois há receios de poder despertar um supervulcão, adormecido há 630 mil anos.
O supervulcão do Parque de Yellowstone, apesar da sua beleza observável a partir da órbita terrestre baixa, é um dos 20 supervulcões que pode destruir a vida na Terra.
A cratera deste vulcão tem 72 quilómetros de comprimento e 55 de largura e os canais subjacentes contêm várias dezenas de milhares de quilómetros cúbicos de material magmático.
O segredo que alimenta Yellowstone foi desvendado e as conclusões aproximam-nos de uma maior e melhor compreensão do Yellowstone com características que poderiam tornar o planeta Terra num inferno vulcânico catastrófico.
Uma análise sísmica do núcleo do vulcão de Yellowstone mostrou que debaixo deste vulcão localiza-se uma poderosa pluma mantélica – um fluxo vertical de magma que sobe rapidamente das profundezas da Terra.
Segundo os resultados, debaixo do Yellowstone está localizado um “tubo” de magma estreito e direito que desce por 3 quilómetros até à profundeza terrestre.
Também localizado no Parque Yellowstone está o géiser Steamboat – capaz de disparar água a uma altura de cerca de 90 metros, que entrou em atividade por quatro vezes n ano de 2018.
“Estas erupções irregulares de géiseres são, em grande escala, uma consequência das mudanças na superfície e no fluxo de água que ocorrem nas centenas de metros mais próximos da superfície”, explicou Michael Poland, diretor do Observatório Vulcanológico de Yellowstone (OVY).
As características do Parque de Yellowstone representam uma ameaça tão grande para o planeta Terra que a NASA já traçou um plano de salvamento baseado no arrefecimento do supervulcão de Yellowstone – um dos 20 supervulcões que pode destruir a vida na Terra.
ZAP // Sputnik News