Um novo surto de coronavírus no bairro de Itaewon, conhecido pela sua vida noturna, em Seul, está a preocupar as autoridades da Coreia do Sul.
A Coreia do Sul regressou à normalidade. Desde quarta-feira, os trabalhadores regressaram aos seus postos de trabalhos, as escolas começam a reabrir já na próxima semana e os 600 mil militares receberam a notícia do levantamento da ordem de permanência nos quartéis.
No entanto, avança o Diário de Notícias, as autoridades avisaram que os números de casos confirmados de covid-19 iriam aumentar, uma vez que tinha identificado um novo grupo de infeções ligadas a um homem de 29 anos, que terá espalhado o vírus a outros 14 indivíduos, durante um passeio em Seul e em quatro cidades vizinhas.
O homem terá visitado três clubes noturnos na passada sexta-feira, sem máscara, e nos locais havia cerca de 1.500 pessoas. O indivíduo só começou a apresentar sintomas de infeção no sábado.
Entre os 12 novos casos confirmados incluem-se três estrangeiros e um soldado sul-coreano, ligados a três clubes noturnos no bairro multicultural de Itaewon, na capital da Coreia do Sul.
Agora, o Governo está a ponderar emitir uma ordem administrativa pedindo a locais de entretenimento, como discotecas e bares, que suspendam voluntariamente as operações durante, pelo menos, mais um mês, anunciou na sexta-feira Yoon Tae-ho, diretor-geral da política de saúde pública.
Kim Gang-lip, vice-ministro da Saúde, disse que este caso “é como deixar cair uma mancha de tinta em água limpa”. Uma vez que é “muito provável que haja mais casos no futuro”, o governante instou as pessoas a ficarem em casa e a contactarem as autoridades caso tenham sintomas relacionados com a covid-19.
A Coreia do Sul era, inicialmente, um dos países mais atingidos, mas passou rapidamente a ser um caso de sucesso no combate à pandemia, graças à política agressiva de testes generalizados e de rastreio de contactos. Agora, estes novos casos representam um revés para o país.
Coronavírus / Covid-19
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