Uma análise do Fundo Monetário Internacional (FMI) a 80 países mostra que Portugal está entre os países que mais absorveram défices ocultos desde a viragem do século – e a culpa é das instituições públicas fracas.
O Dinheiro Vivo cita um estudo de economistas do FMI – “Fiscal costs of contingent liabilities” – que afirmam que Portugal foi a quinta economia, entre 80 países, com os piores passivos contingentes do séc. XXI.
O FMI refere que os contribuintes pagaram 24,5% do PIB – cerca de 43 mil milhões de euros – a bancos (11% do PIB) ou empresas públicas (12,1%). O valor acabou por parar à dívida portuguesa, que é hoje a mais cara da zona euro.
Passivos contingentes são as obrigações que podem materializar-se nas contas públicas, nomeadamente garantias ao setor bancário, empresas públicas e administrações local e regional. O estudo – cujas conclusões os economistas do FMI sublinham não deverem ser vistas como do próprio fundo – olhou para os passivos contingentes que se materializaram em 34 economias avançadas e 46 emergentes entre 1990 e 2014.
No total, cita o Dinheiro Vivo, os portugueses foram os 15ºs que mais pagaram, subindo para quinto – atrás de Islândia, Irlanda, Grécia e Turquia – no caso dos “défices ocultos” deste século. E todos por culpa dos seus bancos.
A dívida acumulada de 2001 a 2013 decorrente da reclassificação da dívida do setor empresarial do Estado (SEE) custou aos portugueses quatro vezes mais do que o normal: nos 32 episódios semelhantes registados nos 80 países, a absorção de dívidas do SEE custou em média 3,1% do PIB.
O mesmo se passou com os resgates à banca forçados aos contribuintes. O relatório salienta que os 91 eventos semelhantes custaram em média 9,7% do PIB nos 80 países, mas em Portugal levaram 11% entre 2007 e 2014.
Nas contas do “défice oculto” de 24,5% do PIB português, refere o Dinheiro Vivo, entram ainda 0,6% do PIB vindos de parcerias público-privadas e mais 0,8% por via da assistência financeira à Madeira.
Apesar de não tirarem conclusões específicas sobre cada país, os economistas do FMI concluíram que os 80 países que forçaram maiores “défices ocultos” aos seus contribuintes são aqueles que surgem menos bem classificados nas análises sobre corrupção e força das instituições públicas.
“É imediato concluir que os países com menores índices de corrupção são os que tiveram menos ‘défices ocultos'”, lê-se nas conclusões. Além disso, apontam, “os países com as instituições públicas mais fortes sofreram bastante menos com os passivos contingentes”.
ZAP
acho bem, é menos esse valor que vai para os bolsos dos mamões que temos, pois como todos os outros valores desaparecem sem que o povo benificie
Que diz passos sobre isto
não se lembra, coitado; ele até se esquece que tem de pagar os impostos !!!!
Tenho um amigo cego que há anos escreveu um artigo “Há árbitros que são mais cegos do que eu”. Penso que se enquadra o momento que estamos a viver. Com o Sócrates foi igual. Einstein tinha razão, quando descrevia a correlação entre as premissas e os resultados de uma função e com essa correlação definia o cumulo da estupidez.
E AINDA LHES VÃO DAR AS 35 HORAS SEMANAIS Á FUNÇÃO PÚBLICA, QUANDO SE CONFIRMA QUE A MAIORIA DEVE IR PARA A RUA, POIS O SISTEMA PÚBLICO ESTÁ VICIADO DE CORRUPÇÃO …… !!! ….RUA HÁ MUITA JUVENTUDE MAIS HABILITADA E EDUCADA, QUE OS CHULOS E CORJAS VICIADAS DO SISTEMA PÚBLICO, QUE DEVEM IR PARA O DESEMPREGO COM 500€, ESTAMOS FARTOS E CANSADOS DE VICIADOS ……… !!!!
– Nas contas do “défice oculto” de 24,5% do PIB português, refere o Dinheiro Vivo, entram ainda 0,6% do PIB vindos de parcerias público-privadas e mais 0,8% por via da assistência financeira à Madeira.
Apesar de não tirarem conclusões específicas sobre cada país, os economistas do FMI concluíram que os 80 países que forçaram maiores “défices ocultos” aos seus contribuintes são aqueles que surgem menos bem classificados nas análises sobre corrupção e força das instituições públicas.
“É imediato concluir que os países com menores índices de corrupção são os que tiveram menos ‘défices ocultos’”, lê-se nas conclusões. Além disso, apontam, “os países com as instituições públicas mais fortes sofreram bastante menos com os passivos contingentes”.
“É imediato concluir que os países com menores índices de corrupção são os que tiveram menos ‘défices ocultos’”, lê-se nas conclusões. Além disso, apontam, “os países com as instituições públicas mais fortes sofreram bastante menos com os passivos contingentes”. PARA QUANDO GENTE PRESA????