O jornal britânico Financial Times prevê que em 2017 o sistema financeiro europeu vai assistir a mais um resgate na banca, e o Novo Banco é um dos três bancos com mais risco.
Segundo o diário Financial Times, o elevado nível de activos tóxicos detidos por numerosas entidades bancarias na Europa, a juntar ao lento crescimento da economia comunitária, levará a que outra das principais entidades bancárias do continente tenha que ser resgatada.
Nas suas previsões para 2017, além do Banca Monte dei Paschi di Siena, o mais antigo banco do mundo, o FT prevê que outra entidade bancária europeia será resgatada – seja pelo Estado, pelos seus próprios credores ou por uma combinação de ambos métodos.
O jornal financeiro britânico inclui entre as entidades bancárias com mais risco de intervenção o espanhol Banco Popular, o português Novo Banco e o britânico Co-operative Bank.
Mas, para o FT, todas as instituições financeiras estão “no limite”.
Nas suas tradicionais previsões de fim de ano, o jornal britânico aborda anualmente diversos temas de economia e política internacional, arriscando vaticinar o resultado dos principais acontecimentos do ano que chega – normalmente, com grande acerto.
Segundo as previsões deste ano do FT, Marine le Pen não vai ganhar as eleições para a presidência da França – mas a probabilidade de que tal aconteça não é nula – e Angela Merkel vai ser reeleita como chanceler da Alemanha.
Donald Trump não vai cancelar o acordo nuclear com o Irão, vai fechar acordo com Vladinmir Putin para a paz na Síria, e vai mesmo construir um muro na fronteira com o México – mas apenas numa pequena extensão, diz o FT.
O Estado Islâmico não vai ser destruído, a Coreia do Norte não vai ser capaz de desenvolver um míssil nuclear intercontinental, a Venezuela não irá à falência, e o artigo 50 – que enquadra o procedimento de saída de um membro da Comunidade Europeia – será accionado pelo Reino Unido no primeiro trimestre de 2017.
Para o FT, a Apple continuará a ser a empresa mais valiosa do mundo em 2017, a UBER não irá avançar para um IPO, e, como acima referido, “um grande banco europeu será resgatado”.
Em 2015, a maior parte das previsões do Financial Times para 2016 acabaram por se revelar acertadas. O FT previu por exemplo que Bashar al-Assad se manteria no poder e que a presidente brasileira Dilma Rousseff cairia.
Mas o jornal britânico viria a falhar em duas das previsões com mais peso e importância na cena política internacional: o Brexit não perdeu, e Hillary Clinton não ganhou – para desgosto de muitos e surpresa de quase todos.
Pelo que imagino atualmente o Novo Banco está sob a alçada do Estado e se bem me recordo os partidos de esquerda há pouco mais de um ano atrás defendiam a nacionalização desse Banco, estranho agora estarem todos eles a tentarem despachar o Banco a qualquer preço com valores a caírem cada vez mais depois da desistência dos chineses e onde já parece haver apenas um interessado americano que por falta de concorrência já exige mais do que oferece, resta agora ver de facto quais as verdadeiras intenções do governo e da claque que o apoia.
Os chineses não desistiram. Os chineses não cumpriram foi os requisitos obrigatórios para concorrer. Não apresentaram garantias. Também isto me parece estranho. Cheira-me a “cambalacho”, não a nivel interno mas a nivel externo. Os abutres andam aí no ar, a ver o que podem “comer” mais, já que com a direita só puderam “comer” durante 4 anos. Faltou-lhes outros 4 para comerem o “segundo prato e a sobremesa”. Passos é que se lixou, andou a “servir á mesa” esta gente mas não foi a tempo de lhes servir os “pratos todos” e assim, não lhe deram um lugarinho valente como “administrador” num banquito qualquer ( talvez alemão ou americano). Foi pena,o Passos é uma pessoa com um curriculo de fazer inveja a qualquer CHULO.