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Filha do rei de Espanha volta a ser arguida

OEA - OAS / Flickr

Infanta Cristina

Infanta Cristina

A infanta Cristina, filha do rei espanhol Juan Carlos, foi hoje constituída arguida pela segunda vez no processo de desvio de fundos e branqueamento de capitais, conhecido como Nóos, e será ouvida a 8 de março.

José Castro, juiz instrutor do caso – que envolve também o marido de Cristina, Iñaki Urdangarin -, deu hoje a conhecer a sua decisão num extenso auto de 227 páginas.

É a segunda vez que Castro constitui a infanta como arguida neste processo. Em abril de 2013 acabou por suspender essa decisão, depois de um recurso apresentado pela procuradoria anticorrupção.

A Audiência Nacional deixou sem efeito essa decisão de abril mas apontou novas linhas de investigação para averiguar se a filha de Juan Carlos poderia ser responsável por delitos fiscais e branqueamento de capitais através da empresa Aizoon.

Cristina de Borbon controla 50% do capital da Aizoon e o seu marido os restantes 50 por cento.

A Aizoon era uma das empresas envolvidas no universo da empresa Nóos, que está a ser investigada há vários anos pelo alegado desvio de milhões de euros de fundos públicos.

Instado a reagir à decisão hoje conhecida, o rei Juan Carlos disse, em breves declarações aos jornalistas em Madrid, que deseja expressar o seu “respeito pelas decisões judiciais”.

/Lusa

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