Um dos monumentos mais conhecidos e considerado Património da Humanidade pela UNESCO está a ser alvo de algumas restrições por parte das autoridades locais. Tudo em nome da preservação do Taj Mahal.
A partir de agora, os turistas que passarem mais de três horas no Taj Mahal terão que pagar uma taxa adicional, de acordo com uma circular emitida pelas autoridades, informou a agência de notícias ANI.
A hora de abertura é 30 minutos antes do amanhecer e a hora do fecho é 30 minutos depois do pôr do sol. Anteriormente, os visitantes podiam visitar o monumento durante todo o dia sem restrições ou pagamentos extra.
Agora, o bilhete adquirido só é válido para três horas. Se o turista quiser permanecer mais tempo, terá de validar o bilhete e pagar um extra.
Há também outro ponto a ter atenção. Se não chegar à hora programada para entrar, terá de voltar para trás e adquirir um novo bilhete. Além disso, sete portões nas entradas leste e oeste foram instalados para controlar a entrada não autorizada, sendo cinco deles apenas para saídas.
A verdade é que, segundo os especialistas, o fluxo excessivo de pessoas está a causar danos irreversíveis no piso de mármore e nas paredes do monumento. As autoridades lutam também para impedir que o mármore branco se torne amarelo à medida que os níveis de poluição aumentam na cidade de Agra, na Índia.
No início deste ano, em fevereiro, o Supremo Tribunal repreendeu o governo por não fazer o suficiente para a manutenção do Património Mundial. Uma bancada, liderada pelo juiz SA Bobde, expressou preocupações com a proteção e preservação do Taj Mahal, bem como com a sua manutenção de acordo com os padrões internacionais.
Esta não é a primeira medida das autoridades face ao turismo de massa e preservação do monumento. Em 2008, o número de visitantes por dia foi limitado a 40 mil e os bilhetes também sofreram um aumento de preço, passando de 50 rupias para 250, para residentes, e de 16 dólares para 19, para turistas.