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Festivais só com lugar marcado e autorização da DGS. Reembolsos só chegam em 2022

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José Coelho / Lusa

Quem tem bilhete comprado para festivais, vai ter direito a um voucher no mesmo valor, com validade até dezembro de 2021. No entanto, quem quiser ser reembolsado em dinheiro, tem de esperar até 2022.

Os festivais de música e espetáculos “de natureza análoga”, marcados até 30 de setembro, só serão permitidos com lugares marcados e regras de distanciamento, e o reembolso de bilhetes só em 2022, segundo a proposta de lei.

De acordo com o documento, que deu esta sexta-feira entrada no Parlamento e que será discutido no próximo dia 14, é aberta uma exceção à proibição anunciada na quinta-feira pelo Governo sobre o calendário de festivais de música de verão e outros eventos semelhantes.

“Até 30 de setembro, os espetáculos podem acontecer em recinto coberto ou ao ar livre, com lugar marcado e no respeito pela lotação especificamente definida pela Direção-Geral da Saúde em função das regras de distanciamento físico que sejam adequadas face à evolução da pandemia da doença covid-19”, lê-se na proposta.

A proposta é aplicável ao reagendamento ou cancelamento de espetáculos não realizados entre os dias 28 de fevereiro de 2020 e 30 de setembro de 2020. Quem comprou bilhete para eventos dentro daquele período, só poderá pedir o reembolso a partir de 1 de janeiro de 2022.

Até lá, pode pedir a troca do bilhete por um vale “de igual valor ao preço pago”, válido até 31 de dezembro de 2021, e esse vale pode ser utilizado na “aquisição de bilhetes de ingresso para o mesmo espetáculo a realizar em nova data ou para outros eventos realizados pelo mesmo promotor”.

As regras são semelhantes ao cancelamento das viagens turísticas por causa do novo coronavírus. “Caso o vale não seja utilizado até ao dia 31 de dezembro de 2021, o portador tem direito ao reembolso do valor do mesmo, a solicitar no prazo de 14 dias úteis”, lê-se no documento.

ZAP // Lusa

1 Comment

  1. Mais uma grande notícia desde “des”governo! Costa perdeu todo controle, da saúde às finanças, que fazem doações aos bancos sem ele saber!! Em qualquer estado democrático, no seu pleno “juízo”, funcionamento, já teria sido posta uma votação no parlamento sobre a continuação deste governo! Quanto não vale o amém do presidente a todas estas idiosincracias!
    Sendo assim vou comprar um bilhete para Vilar de Mouros, mesmo junto ao rio, a dois metros da ponte fluvial e não quero ninguém a menos de 2 metros de mim! E para a concentração de Faro, vou escolher junto ao palco, do lado esquerdo, a meio caminho das colunas de som e da primeira torneira de cerveja!!

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