Fenprof admite avançar para greve se não houver condições de segurança nas escolas

Paulo Novais / Lusa

O secretário-geral da FENPROF, Mário Nogueira

Mário Nogueira, secretário geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), admitiu avançar para greve no início do ano letivo se o Governo não garantir condições de segurança nas escolas.

Em declarações ao Correio da Manhã, Mário Nogueira, secretário geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), disse que estão “a ver como evoluem as coisas” e reforçou que o sindicato está disposto a avançar “para a justiça se houver risco de vida para os professores” .

“Para já, vamos ver como evoluem as coisas e insistir nas reuniões junto do Ministério da Educação e Direção-Geral da Saúde. Nos dias 2, 3 e 4 de setembro, os nossos órgãos nacionais vão reunir-se para decidir a abordagem ao início das aulas, caso não sejam garantidas as condições de prevenção e segurança sanitária”, disse Mário Nogueira ao CM.

Segundo o matutino, a Fenprof exige um rastreio a toda a população escolar e contesta a norma que define uma distância nas escolas de “um metro, se possível”.

Mário Nogueira não descarta a realização de uma greve no arranque do novo ano letivo, seguindo o exemplo dos sindicatos de professores da comunidade de Madrid, em Espanha, que também já anunciaram uma greve para o início do ano letivo. A decisão será tomada no início de setembro pelo Conselho Nacional da Fenprof.

Além disso, a Fenprof teme que aulas com turmas de quase 30 alunos façam disparar a transmissão do vírus que causa a covid-19. Segundo o CM, o sindicato vai denunciar a atual situação ao Parlamento, Organização Mundial da Saúde, Organização Mundial do Trabalho, UNESCO e OCDE.

ZAP //

 

 

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