O até então ministro das Finanças supera Centeno e escreve o seu nome na história da economia portuguesa: nunca a democracia teve um excedente orçamental tão grande. Mas estará o presente “envenenado”?
São mais de três mil milhões de euros. Portugal registou um excedente orçamental histórico de 1,2% em 2023, que supera a previsão oficial de 0,8% do Ministério das Finanças, revelam dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O resultado não só traduz uma melhoria das contas públicas face ao défice de 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB) registado em 2022, como também representa o maior excedente orçamental registado no Portugal democrático.
Estas “excelentes notícias para o país” são resultado de “boas políticas públicas”, diz Medina esta segunda-feira, em comunicado enviado pelo Ministério das Finanças.
“Este desempenho resulta do crescimento económico mais elevado, de mais emprego e de maiores crescimentos salariais do que o previsto”, realçou o Ministério das Finanças, apontando que o excedente “permitiu reforçar a sustentabilidade da Segurança Social e reduzir a dívida pública para 99,1%, abaixo do limiar dos 100% do PIB”, lê-se.
O excedente de 2023 supera o de 2019 (0,2%), ano em que o antigo ministro das Finanças Mário Centeno entrou para a história económica do país como o primeiro governante no Terreiro do Paço a conquistar um saldo orçamental positivo desde 1974.
Em comunicado, o Banco de Portugal confirma que “em 2023 o saldo das administrações públicas situou-se em 1,2% do PIB e a dívida pública em 99,1% do PIB”.
O até então ministro das Finanças, Fernando Medina, do Partido Socialista (PS), cujo sucessor será conhecido esta semana na divulgação da composição do novo governo de Luís Montenegro, deixa assim uma margem ao novo governo para aumentar a despesa pública ainda este ano.
O que é demais…
Enjoa? O Presidente do PS, Carlos César, disse no sábado que esperava que o excedente orçamental do ano passado não se transformasse num excesso. Pedro Nuno não comentou.
A ex-candidata à Presidência da República Ana Gomes também disse, em comentário à SIC Notícias, que o excedente é “uma almofada salazarenta”.
Este excedente orçamental faz com que seja possível avançar “com algumas medidas que vão ser populares — mas não todas”, avisa a comentadora da CNN Margarida Davim
“É um presente envenenado que Costa deixa a Luís Montenegro”, pois coloca “muita pressão” ao novo primeiro-ministro, que tem que cumprir agora as regras europeias.
ZAP // Lusa
Se deixam o pais na miséria , são falhados, se deixam cofres cheios são venenosos !!! não sei o querem !
Pedro Passos Coelho, também deixou os cofres cheios, por isso o aparente brilharete do PS, mas como sempre, disso ninguém fala …
Espero que “o presente” não seja envenenado e que por uma vez, o PS tenha feito alguma coisa de jeito, mas não me parece…
“Quando a esmola é grande o santo desconfia”
Algo não vai bem, de ressabiados passaram a anjinhos?
Vamos ver , espero genuinamente que não tenhamos que voltar a pagar a fatura destes jogos de poder, afinal, é disso que se trata, dos portugueses, só querem mesmo saber dos impostos que lhes alimenta os egos…
Ja me esqueci quando o país ficou de “cofres cheios” pós governo PS…mas isto sou eu que como muito queijo..
É preciso não esquecer que se o PS deixa os cofres cheios foi devido à carga de impostos que a classe média andou oito anos a pagar. Disto é que ninguém fala e muito menos o canal televisivo denominado SIC que está ao serviço do PS através do seu Diretor de nome Ricardo Costa.
O que Passos Coelho fez foi roubar os pensionistas
Política aplicada ao povo que trabalha na sucção de impostos é o que dá. Professores, médicos, enfermeiros e toda a função publica a reivindicar aumentos, a juntar às empresas privadas sobre taxadas e por final. Um governo PS que governou com muito dinheiro e a preocupação de não seguir Mário Soares nem José Sócrates com a Troika.
Sr. Luís quem me roubou e aos outros pensionistas foi a bancarrota Sócrates e o memorando da Troika que o PS aceitou, onde estava a redução das pensões. Se o Luís é jovem, não diga disparates e procure informar-se.
Os cofres têm muito dinheiro do volume de impostos nunca visto. Contas certas é atafulhar dinheiro e deixar o país de pantanas. Agora outros que resolvam os tantos problemas que há para resolver. Com o PS a governar dá sempre em miséria!
Só o aumento colossal dos produtos de supermercado deu milhões e milhões ao Estado. Agora verifica-se que há excedente. Pudera. Saiu do bolso do povo, assim como a enorme carga de impostos que, nestes 8 anos, não tiveram a coragem de baixar, antes pelo contrário, ainda subiram ou introduziram outros
Não esquecer a inflação dos preços dos bens de consumo, pois quanto mais a inflação subia mais pagávamos de IVA nos bens que comprávamos.
Durante estes dois últimos anos de maioria absoluta PS com a justificação da guerra na Ucrânia os preços aumentavam e mais IVA recolhia o Governo.
Este governo PS pensava que ia ter mais dois anos de governação, como seria natural, e nesses dois anos António Costa (AC) iria fazer um brilharete. Só que o A.C. tratou de implodir o Governo e levar o país para umas novas eleições legislativas, sem ter tempo de desbaratar o que tinha recolhido com o aumento de impostos.
Luis, não foi Passos Coelho, foi José Sócrates. Passos Coelho apenas teve que fazer o trabalho sujo que deixou José Sócrates ao ter levado o País à bancarrota o qual deu origem à entrada da Troika. Eu também sou pensionista.
Acho que o ditado certo é o português é pobre e mal agradecido. Quando há excedente é porque os impostos são altos. É quando há déficit? São baixos? Alguma vez os impostos foram baixos? Não me recordo. Acho que o Zap devia bloquear os comentários a seguir ao almoço e ao jantar para não sofrermos de um indicador em que Portugal está no topo: o consumo de álcool.
Cofres cheios? Pudera! Os problemas dos professores, das polícias, dos funcionários da Justiça, e de tudo o que estava pendente não foram resolvidos pelo Srs. Costa e Medina, ao longo de oito anos de serem arrastados sem os resolver, e agora este Governo terá de o fazer, pois não há tempo para os arrastar mais tempo. Aliás o que o PS fez ao longo de oito anos foi acumular dinheiro de impostos altos sem investir ou resolver problemas pendentes. É a mesma coisa que compramos algo sem o pagar e no fim dizermos que temos uma pipa de dindeiro no Banco! Estes artistas do PS fazem sempre o mesmo: prometem tudo e não fazem nada, e depois quando o PSD vai par o Governo vai ter de pagar as contas, como aconteceu com o famigerado Sócrates, que fez com que a troika entrasse em Portugal, a pedido do próprio e do seu ministro das Finanças , e depois foi o PSD e o Passos Coelho que ficaram com as culpas e tiveram de nos apertar o cinto, por exigência da própria Troika. Já se esqueceram?